
A segunda cirurgia em duas semanas impedirá o espanhol Jorge Martín de arrancar domingo no Grande Prémio da Tailândia, primeira corrida da nova época. A última vez que o campeão do Mundo não começou a temporada a defender o título foi em 1984, quando o norte-americano Freddie Spencer falhou Grande Prémio da África do Sul, igualmente lesionado, depois do seu pneu traseiro rebentar durante os treinos, atirando-o contra um muro de cimento.
Número |
Piloto |
Equipa |
1 |
Jorge Martín |
Aprilia |
5 |
Johann zarco |
CASTROL Honda LCR |
10 |
Lucas Marini |
Honda HRC |
12 |
Maverick Vinales |
Red bull KTM Tech3 |
20 |
Fabio Quartararo |
Monster Energy Yamaha |
21 |
Franco Morbidelli |
Pertamina Enduro VR46 Racing Team |
23 |
EneBastianini |
Red Bull KTM Tech3 |
25 |
Raúl Fernández |
Trackhouse MotoGP (Aprilia) |
Os números das motos, utilizados para identificar os pilotos, começaram usados em 1949, quando foi criado o Mundial. Inicialmente, os dorsais eram distribuídos por sorteio, e com o tempo os pilotos puderam escolher os seus números, criando uma ligação entre piloto e número que, em alguns casos, se tornariam marcas pessoais e intransmissíveis, como os casos de Valentino Rossi, com o seu famoso número 46, e de Marc Márquez, com o 93, ou Miguel Oliveira com o 88.
Número |
Piloto |
Equipa |
33 |
Brad Binder |
Red Bull KTM |
35 |
Somkiat Chantra |
Idemitsu Honda LCR |
36 |
Joan Mir |
Honda HRC |
37 |
Pedro Acosta |
Red Bull KTM |
42 |
Alex Rins |
Monster Energy Yamaha |
43 |
Jack Miller |
Prima Pramac Yamaha |
A partir dos anos 90, a prática de entregar o número 1 ao atual campeão do mundo começou a perder força quando Rossi, primeiro, e depois Márquez abdicaram de usar o mesmo, mantendo os seus icónicos dígitos. Dois apenas, porque os regulamentos não permitem mais.
Número |
Piloto |
Equipa |
49 |
Fabio Di Giannantonio |
Pertamina Enduro VR46 Racing Team |
54 |
Fermín Aldeguer |
Gresini Racing |
63 |
Francisco Bagnaia |
Ducati Lenovo |
72 |
Marco Bezzecchi |
Aprilia |
73 |
Alex Márquez |
Gresini Racing |
79 |
Ai Ogura |
Trackhouse MotoGP (Aprilia) |
88 |
Miguel Oliveira |
Prima Pramac Yamaha |
93 |
Marc Marquez |
Ducati Lenovo |
Ao longo da história do Mundial oito campeões não usaram o número 1 na primeira corrida da época. Martín (2025), Spencer (1984) e Kenny Roberts em 1979 por se encontrarem lesionados, mas outros por razões distintas.
O caso mais famoso é provavelmente, o do britânico John Surtees que em 1961 trocou o motociclismo, após quatro títulos de 500cc e três de 350cc, pela Fórmula 1, onde também se sagraria campeão nacional em 1964.
Em 1953, o italiano Umberto Masetti abandona a Gilera, acusando a equipa de favorecer Geoff Duke e tês anos depois foi o britânico que falhou depois de ser excluído durante seis meses por apoiar uma greve dos pilotos privados na luta por melhores condições económicas.
Dois anos mais tarde, em 1958,o italiano Libero LIberati manteve-se fiel à Gilera, que abandonou o Mundial, chegando mesmo a recusar uma oferta da MV Agusta acompanhada de um cheque em branco. Em 1966, o britânico Mike Hailwood venceu em 350cc e 250cc en Hockenheim, mas não disputou a de 500cc porque tinha superado os 500 quilómetros permitidos e Jim Redman tinha convencido a Honda a correr na categoria.