O Estádio Marcolino Castro vai ser palco, no sábado, da contenda que irá colocar frente a frente as duas defesas menos batidas da atual edição da Liga 2: Feirense e Torreense.

Dum lado, os fogaceiros, a jogar em casa, que não sofrem golos há quatro jogos - ciclo iniciado com um triunfo de 3-0 frente ao líder Penafiel - e que no total encaixaram apenas 10 golos nas dezassete jornadas já realizadas do campeonato.

Do outro, o 'Orgulho do Oeste' que vira para a segunda volta da competição em lugar de playoff de promoção após uma assinalável recuperação nas últimas nove jornadas em que somou 20 pontos, com somente cinco golos sofridos nesse período para um total de 16 consentidos até ao momento.

Fazendo uma retrospectiva daquilo que têm sido os jogos caseiros, esta temporada, da turma de Santa Maria da Feira, chegamos à conclusão que o Marcolino Castro tem sido uma verdadeira fortaleza para o Feirense, com a conquista de 16 dos 23 pontos que tem no seu pecúlio. 

Sendo que, vai numa série de três triunfos consecutivos no seu estádio, onde só perdeu com o Benfica B (2-3), na longínqua jornada 4. 

Penafiel (3-0), Leixões (1-0), Marítimo (1-0) e Tondela (1-1), foram as últimas equipas - todas elas com aspirações aos primeiros lugares - a sentir na pele as dificuldades de jogar no reduto dos fogaceiros.

Por seu turno, do lado oposto da barricada surgem os pupilos de Tiago Fernandes que, desde o 'choque' da eliminação da Taça de Portugal em Elvas - presentemente mais fácil de digerir tendo em conta o percurso dos alentejanos na prova rainha -, encetaram numa senda de bons resultados que os catapultou até ao quarto lugar, onde se encontram presentemente, com o facto de à sua frente terem a equipa B das águias que, como sabemos, não entra nas contas da promoção. 

Pois bem, apesar dos azuis e grenás, também, fazerem do seu estádio a sua fortaleza, em boa verdade já conquistaram 11 pontos fora de Torres Vedras em 24 possíveis. Sendo que 9 dos 16 golos sofridos foram na condição de visitado.

Em suma, tudo indicadores dum jogo muito equilibrado em perspectiva. Aliás, como é apanágio da segunda liga e que já na partida da primeira volta, no Oeste, que marcou o arranque na competição para as duas formacoes, ficou bem patente essa igualdade de forças e que somente a expulsão de Elimbi ajudou a desequilibrar os pratos da balança a favor dos fogaceiros que triunfaram por um golo sem resposta.