
Filipe Albuquerque (Cadillac) terminou este domingo na sétima posição as 12 Horas de Sebring, segunda prova do Campeonato Norte-Americano de Resistência (IMSA).
Fazendo equipa com o norte-americano Ricky Taylor e com o britânico Will Stevens, o piloto português foi vítima de um problema mecânico e de uma penalização que se viria a revelar injusta, mas que já estava cumprida.
"Começámos com problemas no pedal do acelerador que não ia até aos 100%, ficava pelos 93%. Tivemos de parar para reparar e perdemos duas voltas", começou por explicar.
Entretanto, a equipa do piloto natural de Coimbra foi penalizada com 60 segundos e uma paragem extra nas boxes por, alegadamente, Ricky Taylor ter posto fora de pista um dos carros GT.
"Mais tarde, viria a verificar-se que realmente [isso] não aconteceu. Mas a penalização estava dada e cumprida e fez-nos perder mais uma volta. Ou seja, estávamos com três voltas de atraso face ao líder. Conseguimos recuperar duas, mas não mais que isso", explicou Filipe Albuquerque.
O piloto do Cadillac admite que este foi "um fim de semana estranho e para esquecer" devido à penalização que lhe retirou "todas as esperanças" em conseguir um bom resultado.
"Podíamos ter conseguido um lugar bem mais à frente, sabendo de antemão que ainda não temos carro para lutar pelas vitórias. Ainda o estamos a descobrir, está a levar mais tempo do que pensávamos, mas vamos lá chegar", garantiu.
A 73.ª edição das 12 Horas de Sebring foi conquistada pela equipa formada por Felipe Nasr, Nick Tandy e Laurens Vanthoor, da Porsche.
A próxima ronda acontece a 11 e 12 de abril, em Long Beach.