Com uma passagem fugaz pelo Sporting, em 2017/2018, na qual terminou com 40 jogos com a camisola dos leões, Cristiano Piccini, lateral-direito, hoje com 32 anos, disse que irá tirar um período para a reflexão na carreira. O lateral italiano, que, entre outros, representou clubes como Fiorentina, Betis, Valência, Sampdoria ou Atalanta, acordou a rescisão com o Atlético San Luis, do México, e pouco depois explicou as razões para abandonar os relvados num comunicado divulgado nas redes sociais. 

«Com a minha saída, poderão planear melhor o futuro, que tenho a certeza que será cheio de sucesso. Pessoalmente vou tirar o tempo necessário para refletir se quero continuar a ser jogador de futebol. Apostaram muito em mim no verão e, infelizmente, não pude retribuir a confiança em campo, sou uma pessoa honesta e leal com os outros e, sobretudo, comigo próprio»

«Há uma semana fui falar com a direção, falei com eles sobre a possibilidade de terminar a nossa relação de trabalho, já não gosto do desporto há alguns meses e não quero ser um fardo para o clube», começou por dizer, reforçando de que irá «tirar um tempo para refletir na carreira futebolística».  

O lateral-direito foi mais longe e admite mesmo colocar um ponto final na carreira. 

«Desta forma, com a minha saída, poderão planear melhor o futuro, que tenho a certeza que será cheio de sucesso. Pessoalmente vou tirar o tempo necessário para refletir se quero continuar a ser jogador de futebol. Apostaram muito em mim no verão e, infelizmente, não pude retribuir a confiança em campo, sou uma pessoa honesta e leal com os outros e, sobretudo, comigo próprio», pode ler-se. 

Internacional italiano, Piccini somou apenas oito partida com no clube que ocupar a 17.ª posição do México Clausura.  

Leia o comunicado:

«Caros Potosinos, muitos de vós perguntam-me por que razão rescindi o meu contrato com o clube. É muito simples, apostaram muito em mim no verão e, infelizmente, não pude retribuir a confiança em campo, sou uma pessoa honesta e leal com os outros e, sobretudo, comigo próprio. Há uma semana fui falar com a direção, falei com eles sobre a possibilidade de terminar a nossa relação de trabalho, já não gosto do desporto há alguns meses e não quero ser um fardo para o clube. Compreendo que, desta forma, poderão planear melhor o futuro, que tenho a certeza que será cheio de sucesso. Agradeço do fundo do coração a toda a instituição, aqui trabalham pessoas de grande coração, sinceras e honestas, desde a direção, ao Prof. Dome e a todo o seu staff, agradeço aos meus colegas de equipa, um grande grupo, que trabalha e se esforça ao máximo todos os dias, agradeço aos adeptos pelo seu carinho e espero e desejo o melhor para todos. Pessoalmente vou tirar o tempo necessário para refletir se quero continuar a ser futebolista. Um grande abraço Cris.»