Há quem diga que este é o "dia mais tristedo ano", mas para Lewis Hamilton é o concretizar de um 'sonho de menino'. Vestido a rigor, o sete vezes campeão mundial foi oficialmente apresentado como o mais recente piloto da Ferrari, na sede da escuderia italiana, em Maranello, na Itália. Foi recebido pelo chefe da equipa Frederic Vasseur, o diretor executivo Benedetto Vigna e o vice-presidente Piero Ferrari.

O contrato com a Ferrari, considerado como o negócio da década no mundo da Fórmula 1, ditou assim o fim do casamento entre Lewis Hamilton e a Mercedes que durava há mais de uma década.

"Hoje iniciamos uma nova era na história desta equipa icónica e mal posso esperar para ver que história escreveremos juntos" , escreveu.

Nas redes sociais, Lewis Hamilton partilhou várias fotografias em frente à antiga casa de Enzo Ferrari, piloto e antigo fundador da Scuderia Ferrari. Ao seu lado, o mítico F40, apresentado pela primeira vez em 1987, um ano antes da morte do fundador da escuderia italiana e que deu origem à celebre frase: "Se Deus fosse uma máquina, certamente seria um F40".

Ao longo desta segunda-feira, o piloto britânico teve oportunidade de ficar a conhecer as instalações da Ferrari e o seu novo engenheiro de corrida, Riccardo Adami, que até à data trabalhava com o piloto espanhol Carlos Sainz.

Para Lewis Hamilton, agora com 40 anos, a ida para a Ferrari é a oportunidade de poder representar uma das equipas mais emblemáticas da Fórmula 1, mas também de tentar regressar aos pódios e às vitórias. Ao seu lado terá o monegasco Charles Leclerc, que está na Ferrari desde 2019.

Nos próximos dias, Lewis Hamilton deverá subir ao volante do SF-23, o monovolume de 2023, no circuito de Fiorano que é exclusivo da Scuderia Ferrari.