
Portugal eliminou a Dinamarca da Liga das Nações, depois de ter vencido o conjunto escandinavo por cinco bolas a duas.
Portugal venceu a Dinamarca por 5-2, num encontro válido pela segunda mão dos quartos de final da Liga das Nações. Eis os destaques do jogo:
Cristiano Ronaldo- Provou a Roberto Martínez que não deveria ter sido titular, em detrimento de Gonçalo Ramos, mesmo com o golo marcado (exibindo o seu oportunismo, no bom sentido da palavra). Foi pouco eficaz na pressão e raramente desceu no terreno, para auxiliar a seleção. Desperdiçou uma grande penalidade, aos 6’, que podia ter mudado mais cedo o rumo da eliminatória (mal batida, de defesa fácil para Kasper Schmeichel). Passou grande parte do tempo a pedir o apoio à bancada, quiçá em busca de protagonismo e redenção, quando deveria ter gastado mais energia a suportar a equipa, principalmente na primeira parte. Portugal melhorou substancialmente após a sua saída.
Nuno Mendes- Muito esforçado. Tratou de preencher o corredor, defendendo com qualidade (aspeto em que foi superior a Diogo Dalot), ao mesmo tempo que auxiliou Rafael Leão no momento ofensivo. Apareceu várias vezes na zona central. No cômputo geral, exibiu uma boa conexão com todos os membros da equipa, conseguindo realizar alguns cruzamentos com sucesso.
Francisco Trincão- Revolucionou o jogo com a sua entrada, que pecou por tardia, já que Roberto Martínez poderia ter colocado o jogador do Sporting mais cedo em campo. Deu frescura à frente de ataque, além de novas ideias (aparecendo bem na zona interior), provando que tem capacidade para entrar no onze titular. Os dois golos marcados são consequência da sua boa temporada.
Rúben Dias- Encontra-se longe da forma a que nos habituou. Cometeu um erro gravíssimo no segundo golo da Dinamarca, que deu a passagem aos escandinavos. Um patamar abaixo de Gonçalo Inácio, nunca pareceu transmitir a segurança necessária para liderar a defesa. Foi admoestado com um cartão amarelo aos 50′, falhando o encontro contra a Alemanha, na final four da competição.