Em declarações ao Canal 11, antes do jantar de aniversário da FPF, Domingos Paciência reviveu alguns dos melhores momentos da carreira e destacou a primeira internacionalização, com apenas 19 anos. "Representar a Seleção é o patamar mais alto da carreira de um jogador, é natural que me lembre dos jogos que fiz, das presenças que tive. Tive a felicidade de estar num Euro 1996, passados 30 anos de termos o Eusébio num campeonato do mundo em Inglaterra, foi marcante", disse.

Primeira internacionalização

"A primeira vez é marcante. Ser internacional A pela primeira vez fica marcado. Aconteceu contra Angola, em Alvalade. Tinha 19 anos. Foi marcante. Outros jogos também. A qualificação para a fase final do Euro 1996, a presença, o ter marcado um golo num campeonato da Europa, marca muito. Depois cruzamos com gerações de grandes jogadores nessa altura e valoriza muito a nossa carreira."

Ídolo

"A minha forma de pensar era que lá dentro era melhor do que todos, era assim que abordava os jogos. Cruzei-me com grandes pontas-de-lança, como o Fernando Gomes. Mais tarde com Futre, Figo, Rui Costa, Paulo Sousa, Vítor Baía, João Pinto. De certa forma, vi a qualidade que existia já na altura."

Novo cargo na FPF 

"É motivador por estar junto da Seleção, com esta geração de jogadores. Qualquer elemento gostava de estar nesta função, porque sabe o que é representar o país. Depois, na questão de diretor técnico nacional, é área que gosto. Fui treinador, geri jogadores, trabalhei na formação. Aqui é mais abrangente porque temos responsabilidade com sócios, associações de futebol distritais, temos responsabilidade com treinadores, com escalões de seleções, mas é uma área de que gosto. É mexer com o futebol, é a gestão de tudo. É um desafio aliciante, mas motivador."