A 7 de dezembro de 2024, os LA Galaxy venceram os New York Red Bulls por 2-1 e festejaram a conquista da Major League Soccer (MLS) pela sexta vez na história. Seis meses depois, o clube mais titulado da liga norte-americana ocupa o último lugar da Conferência Oeste com apenas três pontos e nenhuma vitória em 12 jornadas.

No total, os comandados de Greg Vanney, treinador dos Galaxy desde 2021, somaram apenas uma vitória e quatro empates nos 16 jogos disputados esta temporada. O registo desastroso já valeu a eliminação da Liga dos Campeões da Concacaf nos quartos de final e o pior arranque da história da MLS.

O pináculo até ao momento do pesadelo dos Galaxy aconteceu no último fim-de-semana. No reencontro com os Red Bulls, os campeões em título foram humilhados por 0-7. O último golo sofrido elucida bem a falta de comunicação e estado de espírito dominante no balneário do clube de Los Angeles.

Entre as razões que ajudam a explicar a hecatombe pouco galática está a saída de Dejan Jovelic, melhor marcador da temporada passada com 21 anos, para o Sporting KC e a lesão de Riqui Puig. O criativo espanhol, que registou 31 contribuições para golo na época do título, continua a recuperar de uma rotura de ligamentos sofrida na final da Conferência Oeste frente aos Seattle Sounders (1-0).

A quebra do rendimento ofensivo deixa bem visíveis as debilidades defensivas dos Galaxy, que já transitam da temporada passada. Esta temporada, os campeões em título sofreram 33 golos e marcaram apenas 14.

No mar de azar dos Galaxy, nem os galáticos ajudam. Marco Reus, contratado no último verão, ainda não carburou, falhou o início de época por lesão e ainda não teve impacto no regresso aos relvados. Em oito jogos disputados em 2025, o extremo alemão marcou apenas um golo e foi titular na hecatombe frente aos Red bulls.

A pior ressaca de campeão de sempre não parece ter fim à vista e apenas uma razão para sorrir: na MLS não há despromoções.