(5) TRUBIN – Aos 28’ foi traído pelo desvio de Otamendi no golo de Travassos, mas a seguir encaixou bem um remate perigoso de Pinho e somou intervenções seguras. Aos 50’ entregou com risco a Pavlidis e acabou por sofrer o segundo golo.
(5) TOMÁS ARAÚJO - Sentiu dificuldades para lidar com a velocidade de Banza e depois com Fábio Ronaldo, mas controlou bem a maioria dos lances e mostrou qualidade com a bola nos pés.
(5) ANTÓNIO SILVA – Muito prático nas intervenções. Alguns passes despropositados e hesitações, mas também cortes importantes, como o que fez a Banza aos 43'.
(6) OTAMENDI – Segurança lá atrás e atrevimento no passe e na abordagem aos lances ofensivos de bola parada. Aos 6’ emendou remate de cabeça de Pavlidis e, oportuno, marcou o primeiro golo. Aos 34’ foi inteligente quando ficou parado e deixou a bola para Pavlidis disparar para o segundo golo.
(6) CARRERAS – Travassos deu-lhe muito trabalho e também por isso não teve o envolvimento ofensivo do costume, sobretudo na segunda parte. Na primeira passou com muito critério e combinou bem com Akturkoglu e Di María. Aos 42’ fez um grande passe desde a entrada da área da equipa a lançar Di María, que quase recebeu em situação de poder fazer golo.
(7) AURSNES – Impressionante a capacidade do médio norueguês para perceber o jogo, aparecendo à direita, à esquerda, a dobrar Tomás Araújo e Manu Silva, permitindo liberdade a Di María. Circulou a bola sem quase nunca a perder; aos 63’ disparou para defesa do guarda-redes e ainda foi ele quem lançou Arthur Cabral no lance em que o ponta de lança brasileiro ganhou penálti.
(7) MANU SILVA – Estreou-se a titular e, depois de uns minutos para se habituar ao espaço e à equipa, mostrou o porquê do Benfica o ter contratado. Bem na cobertura, na recuperação da bola e sobretudo no passe, quase sempre com apenas um ou dois toques, sempre para a frente, proporcionando chances de contra-ataque rápido. Foi ele quem recuperou a bola para Pavlidis marcar o terceiro golo e aos 80’ tentou a sorte, de cabeça, mas o remate saiu à figura do guarda-redes.
(5) KOKÇU - Solidário na pressão e recuperação da bola e qualidade na marcação dos cantos, resultando de um desses lances o segundo golo dos encarnados. Pouca capacidade para fazer a diferença no ataque, parecendo desgastado e sem ideias, até com alguns passes comprometedores.
(6) DI MARÍA - Não se fixou na direita e gozou de muita liberdade no ataque encarnado. Aos 10’ marcou um livre lateral que resultou no autogolo de Dramé e depois atravessou fase prolongada de pormenores, mas sem consistência. Foi quando se fixou à direita que voltou a ser mais perigoso, com grande cruzamento para Pavlidis (59’), belo entendimento com Aursnes (63’) e remates aos 64’ e 65’. Saiu lesionado pouco depois, aos 67’.
(6) AKTURKOGLU – Aos 5’ rematou com perigo à entrada da área e o extremo turco andou sempre próximo do golo, mas nem sempre tomou as melhores decisões ou definiu com qualidade. Aos 17’ desperdiçou ataque prometedor, mas aos 23’ ganhou em velocidade e ofereceu boa chance a Pavlidis; aos 47’ foi inteligente, conseguiu aproveitar um mau atraso de Ferro e fez um chapéu ao guarda-redes que, porém, raspou na trave. Aos 62’, dentro da área, faltou-lhe drible para concluir boa jogada. Foi intenso e nunca se escondeu. Passou para extremo direito quando saiu Di María.
(4) SCHJELDERUP – Apontou livre de qualidade aos 80’, mas não teve boa entrada no jogo e nunca se conseguiu envolver nele da forma correta.
(6) LEANDRO BARREIRO – Trouxe músculo ao meio-campo, nos duelos, e capacidade de aceleração para colocar a bola perto da área do Estrela. Aos 84’ recuperou a bola e iniciou ataque que terminou com Arthur Cabral a ganhar um penálti.
(5) AMDOUNI – Sem bola no ataque, soube recuar para a procurar e sobretudo para ajudar a defender.
(4) ARTHUR CABRAL – Poderia ter matado o jogo, mas falhou penálti. Aos 85’ fez remate de calcanhar, mas voltou a não enganar o guarda-redes.