Venceram o grupo, mas não convenceram. Na pressão, os ingleses são campeões. As exibições na Alemanha não têm encantando e a pressão sobre o trabalho de Gareth Southgate está em níveis nunca antes vistos neste ciclo. Com um quadro acessível até à final, o desejo dos Três Leões é começarem este domingo a acalmar os ânimos.

Perante este ferido adversário, a Eslováquia vai querer fazer história e chegar pela primeira vez aos quartos de final. Francesco Calzona tem nas mãos uma equipa bem trabalhada, a confirmar os sinais positivos mostrados na qualificação.

Jovem Mainoo tem sido apontado à titularidade @Kobbie Mainoo/Instagram

O favoritismo é gigante para os ingleses, com um onze a precisar de quem assuma protagonismo. Pelos sinais mostrados contra a Eslovénia, o jovem Kobbie Mainoo pode ter oportunidade de assumir a titularidade no meio-campo. Cole Palmer e Anthony Gordon são outros elementos de olho numa oportunidade.

A incapacidade de pressionar tem sido visada pela feroz crítica, desejosa de quebrar a seca que dura desde 1966. Jude Bellingham parecia querer explodir e assumir as rédeas desta seleção, mas o cansaço físico tem sido notório no craque. Até o capitão Harry Kane, figura maior desde 2018, não está a ter o impacto habitual.

Os suíços esperam no conforto do sofá para conhecerem o seu adversário. Mais que passar, convencer é a missão inglesa. Sem pressão, a Eslováquia vai estar atenta a uma oportunidade.