Rubricas operacionais do 1.º semestre azul e branco
![Contas do FC Porto: custos com pessoal e serviços externos caem... e receita com bilhética aumenta](https://homepagept.web.sapo.io/assets/img/blank.png)
A apresentação das contas do 1.º semestre da SAD do FC Porto, o primeiro período inteiramente da responsabilidade da administração de André Villas-Boas, faz luz sobre alguns dos itens financeiros que, à boleia da argumentação pré-eleitoral de 2024, mais polémica causou.
Ao nível dos custos operacionais da sociedade, salta desde logo à vista a redução de 43,1 para 38,3 M€ dos custos com pessoal (-11%) no período em análise. "Englobam os gastos salariais relativos aos plantéis de futebol, equipas técnicas e toda estrutura de pessoal das diversas empresas representadas neste consolidado. (...) Todos estes itens diminuíram 4,8 M€ face ao período homólogo, uma redução de 11%, redução esta que assenta, principalmente, na diminuição das remunerações globais atribuídas aos jogadores e equipas técnicas, em 3,9 M€, mas também na redução dos custos com os órgãos sociais do grupo, em 1 M€. Verifica-se ainda uma redução dos custos com pessoal relativos ao canal de Televisão "Porto Canal", ainda que compensados com aumento de outras estruturas desportivas, onde se inclui a relativa ao futebol feminino", pode ler-se.
Ainda não nível dos custos, nota para a rúbrica de 'Fornecimentos e serviços externos', que no caso reduziu 14% (4,2 M€) de 29,4 M€ para 25,2 M€. "Esta diminuição encontra-se dividida pelos diversos gastos que integram a rubrica, refletindo, como já referido, o esforço da nova administração na implementação de medidas rigorosas de otimização de custos, para reduzir despesas em todas as operações do clube. As variações mais significativas assentam nos custos com conservação e reparação das diversas infraestruturas do FC Porto e com os direitos de imagem dos atletas, mas também com as despesas de organização de jogos e despesas de representação."
Neste parâmetro, note-se, aumentaram os custos operacionais relacionados com CMV (2%), amortizações excluindo depreciação de passes (41%, de 3,5 M€ para 4,9 M€) e provisões e perdas por imparidade excluindo passes, no caso para 935 mil euros. No geral, os custos operacionais caíram 8%, quase 6,5 M€, de 80,7 M€ para 74,2 M€.
Ao nível dos proveitos operacionais, com merchandising, publicidade e outras prestações de serviços a conhecerem flutuações residuais, um dos principais pontos de interesse relaciona-se com a rúbrica de bilheteira, que aumentou 33%, quase 2 M€, de 5,9 para 7,8 M€. "As receitas de bilheteira, que englobam a comercialização dos Lugares Anuais e os bilhetes vendidos jogo a jogo, subiram 1.965m€, relativamente ao período homólogo (33%), tanto pelo aumento das receitas obtidas nos lugares anuais, como nos bilhetes jogo a jogo. Até 31 de dezembro de 2024, tinham sido vendidos 28.016 Lugares Anuais, o que representa um aumento de 22,1% face ao mesmo período da época anterior e, relativamente aos bilhetes jogo a jogo, o Estádio do Dragão teve vários jogos em casa com lotação esgotada, tendo beneficiado ainda do calendário de jogos realizados no Estádio do Dragão, pela equipa principal de futebol, uma vez que o período em análise contou com nove jogos em casa para o campeonato nacional, enquanto o homólogo teve apenas sete", pode ler-se.
Sem surpresa, o total de receitas operacionais caiu de 107,7 M€ para os 77 M€, que significa menos 30,7 M€, em grande parte devido ao não apuramento da equipa para a Liga dos Campeões. Se no 1.º semestre o FC Porto encaixou 54,4 M€ com a Champions, neste 1.º semestre a receita com as provas da UEFA ficou-se pelos 14,8 M€, menos 39,6 M€.
Ao nível dos custos operacionais da sociedade, salta desde logo à vista a redução de 43,1 para 38,3 M€ dos custos com pessoal (-11%) no período em análise. "Englobam os gastos salariais relativos aos plantéis de futebol, equipas técnicas e toda estrutura de pessoal das diversas empresas representadas neste consolidado. (...) Todos estes itens diminuíram 4,8 M€ face ao período homólogo, uma redução de 11%, redução esta que assenta, principalmente, na diminuição das remunerações globais atribuídas aos jogadores e equipas técnicas, em 3,9 M€, mas também na redução dos custos com os órgãos sociais do grupo, em 1 M€. Verifica-se ainda uma redução dos custos com pessoal relativos ao canal de Televisão "Porto Canal", ainda que compensados com aumento de outras estruturas desportivas, onde se inclui a relativa ao futebol feminino", pode ler-se.
Ainda não nível dos custos, nota para a rúbrica de 'Fornecimentos e serviços externos', que no caso reduziu 14% (4,2 M€) de 29,4 M€ para 25,2 M€. "Esta diminuição encontra-se dividida pelos diversos gastos que integram a rubrica, refletindo, como já referido, o esforço da nova administração na implementação de medidas rigorosas de otimização de custos, para reduzir despesas em todas as operações do clube. As variações mais significativas assentam nos custos com conservação e reparação das diversas infraestruturas do FC Porto e com os direitos de imagem dos atletas, mas também com as despesas de organização de jogos e despesas de representação."
Neste parâmetro, note-se, aumentaram os custos operacionais relacionados com CMV (2%), amortizações excluindo depreciação de passes (41%, de 3,5 M€ para 4,9 M€) e provisões e perdas por imparidade excluindo passes, no caso para 935 mil euros. No geral, os custos operacionais caíram 8%, quase 6,5 M€, de 80,7 M€ para 74,2 M€.
Ao nível dos proveitos operacionais, com merchandising, publicidade e outras prestações de serviços a conhecerem flutuações residuais, um dos principais pontos de interesse relaciona-se com a rúbrica de bilheteira, que aumentou 33%, quase 2 M€, de 5,9 para 7,8 M€. "As receitas de bilheteira, que englobam a comercialização dos Lugares Anuais e os bilhetes vendidos jogo a jogo, subiram 1.965m€, relativamente ao período homólogo (33%), tanto pelo aumento das receitas obtidas nos lugares anuais, como nos bilhetes jogo a jogo. Até 31 de dezembro de 2024, tinham sido vendidos 28.016 Lugares Anuais, o que representa um aumento de 22,1% face ao mesmo período da época anterior e, relativamente aos bilhetes jogo a jogo, o Estádio do Dragão teve vários jogos em casa com lotação esgotada, tendo beneficiado ainda do calendário de jogos realizados no Estádio do Dragão, pela equipa principal de futebol, uma vez que o período em análise contou com nove jogos em casa para o campeonato nacional, enquanto o homólogo teve apenas sete", pode ler-se.
Sem surpresa, o total de receitas operacionais caiu de 107,7 M€ para os 77 M€, que significa menos 30,7 M€, em grande parte devido ao não apuramento da equipa para a Liga dos Campeões. Se no 1.º semestre o FC Porto encaixou 54,4 M€ com a Champions, neste 1.º semestre a receita com as provas da UEFA ficou-se pelos 14,8 M€, menos 39,6 M€.