Sente que a equipa respondeu à vitória do FC Porto e com uma exibição dominadora conseguiu voltar ao terceiro lugar?

- Nós não respondemos a ninguém, absolutamente. Preparámos o nosso jogo sem ter nada que ver com os outros. Seguimos o nosso caminho. Fizemos um jogo muito bem conseguido, a nossa equipa está a ganhar cada vez mais maturidade. Fomos muito consistentes do princípio ao fim e fomos uns justos vencedores. Defrontámos um adversário difícil, mas acabámos por contornar as dificuldades e conseguimos dois golos na primeira parte. Depois, na segunda, tivemos três ou quatro boas situações, mas também seria demasiado penalizador para aquilo que o Estoril também trabalhou.

Os três médios atrás do ponta de lança, Ricardo Horta, Rodrigo Zalazar e Ismael Gharbi dão grande qualidade ao jogo ofensivo do SC Braga.

- Sim, mas eu tenho de destacar o Ismael [Gharbi] que, para mim, foi o melhor em campo. O prémio foi para o Moutinho? Também é justo, mas acho que o Ismael [Gharbi] merecia o troféu. O João Moutinho já tem muitos em casa [risos]. O Gharbi chegou do PSG, com grande critério na posse e no jogo ofensivo, mas em posicionamento defensivo e transição defensiva era quase ao nível do zero. Foi o jogador que teve de sacrificar-se, porque teve de fechar muitas vezes o corredor esquerda e quem o viu e quem o vê… Além dos dois golos, fez muito no jogo.

É um reunir das tropas para os jogos que faltam?

- Não, é um SC Braga de mão dada dentro do campo e com os adeptos, a quem agradeço o apoio. Estamos juntos para enfrentarmos o difícil obstáculo na sexta-feira, que é o Famalicão. Apenas e só. O resto não conta para nada.