
O negócio sob investigação da Polícia Judiciária, e que motivou as buscas na sede da Federação Portuguesa de Futebol, e noutras duas dezenas de locais, nesta terça-feira, é a venda da antiga sede da FPF, na Avenida Alexandre Herculano, junto ao Largo do Rato, em Lisboa.
A alienação do edifício – depois de a Federação Portuguesa de Futebol mudar a sede e os serviços que ainda mantinha na Alexandre Herculano para a Cidade do Futebol, depois de numa primeira fase a nova casa de Caxias ter alojado apenas tudo o que dizia respeito às seleções - aconteceu em abril de 2018.
Segundo o relatório e contas da FPF de 2017/2018, «foi alienada a antiga sede localizada na Rua Alexandre Herculano, Lisboa, pelo montante de 11.250.000€, o que originou uma mais-valia contabilística de 2.765.790,24€, que inclui os gastos com intermediação».
O edifício que acolhia a sede da FPF desde 2004 (a sede anterior, na Praça da Alegria, tinha sido vendida em 2015, por 4,2 milhões de euros) esteve fechado alguns anos. Reabriu em 2024 como um hotel de apartamentos para estadias longas, com 77 quartos e 154 camas, do grupo alemão NUMA — o NUMA Rato Lisbon.