A Seleção Nacional de futsal viaja ao fim da tarde desta terça-feira para Marrocos, onde vai participar (em Rabat) num torneio de preparação com vista ao próximo Europeu. Sexta-feira, às 18 horas portuguesas, Portugal defronta o Afeganistão e domingo Marrocos ou China na final (21 horas) ou no jogo de 3º e 4º lugares (18 horas). A equipa liderada por Jorge Braz ainda realizou um último treino na FPF Arena Portugal. 

Antes da partida, o fixo Bruno Maior, jogador do Leões de Porto Salvo, lançou com confiança a participação nesta prova, ressalvando todavia o crescimento dos adversários. "O Afeganistão é uma equipa muito competitiva, pressionante e que trabalha há muito tempo junta. No futsal atual já não há jogos fáceis. Têm um grupo em que misturam experiência e juventude, mas somos Portugal e vamos dar tudo para ganhar", garantiu. 

O jovem jogador, de 21 anos, mostra-se feliz por continuar entre a elite da Seleção Nacional. "É um motivo de muito orgulho e estou muito feliz por continuar neste grupo, nesta família. Fui chamado pela primeira vez no último estágio e tenho vindo a trabalhar para continuar a ser opção e estar presente. Estou à procura de conquistar o meu espaço, a fazer o meu trabalho." Maior não tem dúvidas que o talento é vasto em Portugal. "Este é um espaço de excelência. Como o mister Jorge Braz diz, nós é que 'fazemos' as convocatórias, através do nosso trabalho e dedicação nos clubes. Em Portugal há muita qualidade e a nossa Seleção é composta por jogadores com muita história. O Selecionador Nacional faz-nos acreditar que, com trabalho, compromisso e dedicação, podemos chegar a este patamar", notou. 

Bruno Maior recordou ainda a emoção da sua estreia pela Seleção. "As pernas tremeram ao entrar em campo e ao ouvir o hino pela primeira vez. Percebi logo que estava a viver o sonho que sempre tive. Aquele menino de cinco anos que via isto pela televisão e agora está a viver este momento... é algo inexplicável. É isto que eu quero e vou continuar a trabalhar para conseguir mais ainda. Marquei um golo contra a Holanda e nem sabia como festejar na altura", confessou.