
Bruno Lage analisou o empate entre o Benfica e o Sporting na 33ª jornada da Primeira Liga. Decisões adiadas uma semana.
Bruno Lage fez a análise do empate entre o Benfica e o Sporting (1-1) na 33ª jornada da Primeira Liga. Em conferência de imprensa, o técnico dissecou o jogo e o resultado.
«Era marcar mais um golo em função das oportunidades. Realço o apoio dos adeptos, a atitude e exibição muito boas, entrega total. Fizeram tudo o que pedi para vencer o jogo. Assumo total responsabilidade pelo empate. Fica adiada a decisão do campeonato. Continuamos a ter a possibilidade de ser campeões, mas não dependemos só de nós».
«Não vou ser melhor ou pior treinador por ganhar o título. Estou de consciência tranquila, fizemos sempre o nosso melhor. Sofremos o golo e depois estivemos por cima. Quando cheguei estávamos em sétimo com cinco pontos de atraso. Vamos para a última jornada a poder disputar o título. Estou consciente da evolução, sinto que os jogadores acreditam em mim e dão tudo pelo que defendemos. Sei a exigência do Benfica e não vencer o campeonato não é suficiente».
«Continuidade? No final do campeonato farei o balanço, está tudo em aberto. Arbitragem? O árbitro é muito bom. Apitou recentemente um jogo internacional muito mais corrido que este. A intensidade do jogo… houve muitas faltas. Há um apontamento para o lance do Nico na área. Difícil do árbitro analisar, mas acredito que o VAR, o André Narciso, na dúvida tem de chamar o árbitro para ver as imagens e tomar a decisão. Custa-nos chegar ao fim do jogo falar dessa possibilidade. Era interessante nesse momento o VAR chamar o árbitro. Gosto sempre de jogos mais corridos, mas não me escondo a assumir a responsabilidade pelo empate».
«Não considero o resultado justo, o Sporting marcou e nós tivemos sempre por cima do jogo, a bola no poste, o remate do Di María e do Andreas. Temos um conjunto de oportunidades e de ritmo para vencer o jogo».
«Continuamos a ter a possibilidade de vencer o campeonato, mas não estamos dependentes de nós. Se o Sporting vencer o jogo é campeão, senão temos de vencer. É recuperar, levantar a moral. Estou orgulhoso dos jogadores. O adversário não teve capacidade de aguentar o ritmo do jogo. Temos de recuperar, olhar em frente e fazer o nosso trabalho em Braga».
«Di María saiu ao intervalo? Tudo normal. Tínhamos o objetivo de meter jogadores de enorme qualidade nas costas dos médios e de frente para os centrais. Gostam de apertar e tínhamos alterações de alterar. Quem entrou fez o seu trabalho. É substituir e gerir da melhor maneira. O posicionamento do Pavlidis foi nesse sentido, procurar esse espaço e manter gente aberta».
«Golo cedo? Temos de preparar todos os cenários. Tínhamos de procurar o primeiro e o segundo golo. 1-0, com a mentalidade e atitude certa para marcar e procurar o segundo. Ao intervalo procurámos isso. Mudou a questão dos duelos individuais, a equipa aumentou a intensidade e mudou de grande forma».