Gustavo Correia dirigiu o Estrela da Amadora-Sporting. Rui Oliveira foi o VAR. Segue análise técnica aos lances mais relevantes do encontro:

11' Montoia agarrou Quenda e ato contínuo pontapeou a bola para longe. O gesto foi arriscado, mas gerível sem cartão.

21' Montoia, com plafond disciplinar no limite, viu com justiça o primeiro amarelo da partida: o médio agarrou Fresneda apenas para travar a sua progressão, incorrendo em infração antidesportiva (a bola ainda não estava jogável).

22' Matheus Reis caiu na área adversária quando a bola estava fora do terreno. O encosto promovido por Alan Ruiz foi escusado mas não justificou aquela queda.

24' Remate na queima de Miguel Lopes levou a bola a ressaltar para o braço esquerdo de Diomande, sem que o central fizesse qualquer gesto irregular ou tivesse as mãos em zona de risco. O lance, na área dos visitantes, foi bem analisado pela equipa de arbitragem.

24' Keliano foi bem advertido após agarrar Quenda, incorrendo na chamada falta tática (antidesportiva).

34' Montoia foi negligente na forma como disputou o lance com Fresneda. O jogador do Estrela pisou o pé direito do adversário, em infração passível de (segundo) cartão amarelo. Nota: depois de expulso, o jogador percorreu parte do caminho para o balneário dentro das quatro linhas. A estratégia para perda de tempo foi compensada no final do tempo de jogo.

45+2' Fresneda foi derrubado por Bucca, em infração que aconteceu muito perto do árbitro assistente, sendo esse o motivo que o impediu de analisar com acerto (ângulo demasiado fechado).

45+3' Bucca demorou tempo excessivo a efetuar o lançamento lateral, o que motivou a sua advertência.

46' Alan Ruiz pisou o pé de Debast na zona lateral, de raspão e sem negligência. O árbitro entendeu ter havido negligência. Não houve.

50' Esclarecimento detalhado para que fique claro: o VAR esteve bem ao chamar o colega de equipa para que assinalasse pontapé de penálti. Porquê? Porque com a bola em jogo, Alan Ruiz atingiu de forma deliberada o rosto de Diomande. O contacto foi factual e evidente na imagem. É certo que não houve gesto violento (o costa-marfinense potenciou e caiu porque quis) mas é a ação, a causa, que deve ser avaliada e essa aconteceu de forma intencional, desnecessária e sem bola em disputa. Houve comportamento antidesportivo, não imprudência. Faltou o (segundo) amarelo.

53' Pantalon entrou de forma negligente sobre um adversário e viu com justiça o cartão amarelo.

55' Entrada muito negligente de Ferro, com sola da bota a raspar a perna de Geny Catamo. Infração bem sancionada com advertência.

66' Matheus Reis rasteirou Rodrigo Pinho na zona do meio campo, com o adversário de costas para a baliza adversária. O contacto foi imprudente e não devia ter sido sancionado com amarelo.

69' Trincão caiu na área adversária após infração sobre Leo Cordeiro. O facto de a falta atacante não ter sido sancionada de imediato poderia ter originado contestação evitável. A infração inicial foi bem assinalada.

77' Matheus Reis não cometeu penálti sobre Fábio Ronaldo. O jogador do Estrela caiu sem que ativamente o lateral tivesse cometido infração.

78' Pisão de Jovane em Gonçalo Inácio pareceu fortuito. O jogador do Estrela tocou na bola e logo a seguir no pé do central, sem parecer que foi imprudente ou negligente.

83' Golo bem anulado a Chico Banza por fora de jogo. A tecnologia validou a excelente decisão de campo do árbitro assistente.

87' Rúben Lima agarrou Gyokeres quando este tentava o remate à baliza adversária. O pontapé foi menos conseguido porque o sueco foi perturbado em falta nessa ação. Pontapé de penálti bem assinalado, vermelho bem mostrado.

NOTA: 5