COPENHAGA - Vitinha é um dos nomes do momento do futebol europeu e da Seleção Nacional e espera transportar as grandes exibições pelo PSG para este duplo confronto com a Dinamarca nos quartos de final da Liga das Nações, como deu conta na antevisão desta quarta-feira, no Parken Stadion.

 - A grande forma em que está e o reconhecimento da Europa chegam no momento certo para meter esta orquestra a funcionar?

- Espero bem que sim. É sempre bom estar bem individualmente, é sempre bom estar a fazer um bom trabalho e ser reconhecido por isso, qualquer jogador gosta e quer isso, e espero transportar isto para a Seleção. Espero ajudar a equipa amanhã [hoje] neste preciso momento a ter uma vitória. 

- O selecionador falou sobre a sua química com o João Neves. Espera e gostava de atuar com ele no meio do campo, uma vez que vocês, com essa química e rodagem, se calhar já conseguem aportar à Seleção aquilo que dão no PSG?

- É verdade, é verdade que nos entendemos muito bem. É verdade que temos feito os dois uma muito boa época, aliada ao que é o coletivo do PSG, do nosso clube e que estamos muito bem. Depois, não me cabe a mim, isso já passa da minha cabeça, é com o mister saber quem vai jogar. Eu, individualmente, espero jogar, a seguir é com o mister…

- Ganhar os dois jogos é o vosso objetivo?  Como é que vocês estão a encarar este jogo que é para ser disputado em duas partes de noventa minutos?

- Sem dúvida que olhamos para esta eliminatória com ambição e com o objetivo de ganhar os dois jogos. Sabendo que é uma eliminatória e vai haver o jogo de volta em Lisboa, e às vezes é importante saber isso, dependendo do momento do jogo. Mas, sendo muito claro, muito direto, nós vimos aqui para ganhar. 

- Como é que recebeu as palavras do selecionador quando o chamou de maestro do futebol europeu? 

- Recebi muito bem, como é óbvio. Todos nós gostamos de receber elogios e eu não sou exceção, gostei, agradeço, e agora tenho que mostrar e dar continuidade ao que tenho feito. A verdade é que todos nós gostamos de ser reconhecidos por isso, gostamos de fazer um bom trabalho, mas também quando há elogios a mais faz-me um pouco de confusão e tenho que tentar não me deixar levar por isso para estar sempre ao meu melhor e poder também dar razão a esses elogios. 

- É o melhor momento da sua carreira, sente isso? Se sim, há algum fator, algum motivo para que esteja neste momento de forma?

- Talvez. Eu não gosto muito de falar de mim, de momentos ou de qual é o melhor momento. Acho que é para vocês [jornalistas] pensarem nisso, para vocês falarem. A razão pode passar por muitos aspetos diferentes, mas tem a ver com a confiança, a confiança do treinador em mim, a confiança em mim próprio, o coletivo, a forma como jogamos. Podem haver muitos fatores que contribuem para isso. E a verdade é que estou feliz por estar a acontecer e espero dar continuidade.

- O que espera da Dinamarca no jogo desta quinta-feira?

- Sabemos que estamos à espera de uma equipa difícil e que vamos enfrentar uma equipa difícil, que só perdeu duas vezes para a Espanha e com um golo de diferença. Vai ser um jogo difícil. Também falámos sobre o ambiente e a energia que os jogos aqui normalmente têm e penso que a Dinamarca vai tentar aproveitar isso. Já falámos a nível individual e coletivo sobre a Dinamarca, vamos estar preparados para essas dinâmicas e para ganhar o jogo.