
Com a presença de 12 bandas e cerca de 450 músicos nas ruas da vila, o presidente da Câmara Municipal, Ricardo Nascimento, assinalou o arranque do certame com palavras de entusiasmo e reconhecimento.
“Vamos ter novamente o nosso especial com 12 bandas, repletas de talento, a animar a nossa baixa”, afirmou, destacando a dimensão do evento e a importância do contributo das filarmónicas para a cultura madeirense. O autarca enalteceu o papel da Associação de Bandas Filarmónicas da Madeira na organização do encontro e deixou um agradecimento sentido a todos os músicos, maestros e responsáveis que, uma vez mais, se deslocaram à Ribeira Brava para dar vida a esta celebração musical.
O edil sublinhou que o ano de 2025 marca não só quatro décadas de existência do Encontro de Bandas, como também o “Ano Jubilar”, ao qual o evento está associado, conferindo-lhe um simbolismo acrescido. “Quero relembrar o trabalho e a importância que as bandas têm tido na história da nossa Região. Durante muitos anos, eram o único sítio onde se aprendia música”, disse, realçando o papel formativo e comunitário das filarmónicas.
O presidente da autarquia lembrou ainda que as bandas são hoje mais do que agentes culturais locais, promovendo eventos, dinamizando comunidades e proporcionando momentos que marcam a vida cultural da Madeira. “Há poucos dias encerramos a nossa Semana da Cultura com um evento promovido pela Banda Municipal da Ribeira Brava. Estes momentos valem a pena”, referiu.
Apesar da ausência da Banda Municipal da Ribeira Brava no dia de abertura, Ricardo Nascimento garantiu que marcará presença no dia seguinte, deixando uma palavra de apreço pelo trabalho contínuo da mesma.
O evento conta, mais uma vez, com o apoio do Governo Regional. O autarca agradeceu ao executivo madeirense pelo apoio descentralizado, permitindo que o Encontro de Bandas continue a ser uma realidade fora da capital. “É mais um evento que não acontece no centro do Funchal, mas sim no concelho mais jovem da Madeira”, frisou, dirigindo um agradecimento particular à tutela da Cultura e aos serviços regionais envolvidos na viabilização do encontro.
A edição deste ano volta a confirmar a força da música filarmónica na identidade cultural madeirense, mobilizando centenas de músicos e milhares de pessoas num fim de semana de festa, tradição e talento.