A Toyota Motor Corporation e a Joby Aviation, empresa sediada na Califórnia, nos EUA, que desenvolve táxis aéreos elétricos para serviços comerciais de passageiros, anunciaram que a marca nipónica vai investir US$ 500 milhões, cerca de €450 milhões, na empresa norte-americana, que pretende iniciar voos comerciais no próximo ano.

Desta forma, a Joby vai receber o novo financiamento em duas tranches: a primeira no final deste ano e o restante deverá ser entregue em 2025, ano em que a empresa espera estrear comercialmente o táxi aéreo elétrico.

“O investimento hoje anunciado tem por base quase sete anos de colaboração entre as duas empresas”, disse JoeBen Bevirt, fundador e CEO da Joby Aviation. “O conhecimento e o suporte partilhados pela Toyota foram fundamentais para o sucesso da Joby e estamos ansiosos para aprofundar nosso relacionamento à medida que avançamos na nossa visão partilhada para o futuro das viagens aéreas.”

A Joby Aviation anunciou recentemente que a terceira aeronave já saiu da linha de produção e que a empresa está a trabalhar na ampliação da sua unidade de produção para duplicar a capacidade de produção.

Quanto à certificação dos novos táxis aéreos, a Joby já fez saber que já concluiu quatro das cinco etapas necessárias para obter a certificação e anunciou espera lançar o seu primeiro serviço de voo comercial no Dubai no final de 2025.

Antes que isso os novos táxis aéreos da Joby e da Toyota vão passar o primeiro semestre do próximo ano a realizar uma série de voos de teste.

A Toyota junta-se assim a outros construtores do setor automóvel que nos últimos tempos tem vindo a investir em táxis aéreos. A Hyundai estreou o seu modelo aéreo S-A2 no CES de Las Vegas no início do ano.

Já a Xpeng tem em fase adiantada o Land Aircraft Carrier, que combina os dois tipos de veículos com o módulo aéreo de propulsão elétrica a oferecer uma descolagem e aterragem vertical.

Este modelo já realizou mais de 20 mil testes de voo com as cinco gerações anteriores de veículos, e a marca chinesa já anunciou que concluiu contratos de cooperação com mais de 70 aeródromos de forma a construir um ecossistema para automóveis voadores.

Já a Stellantis continua a sua aposta na parceria com a Archer Aviation para construir a aeronave elétrica Midnight a partir de 2025.