
O realizador de 'Sozinho em Casa 2', Chris Columbus, afirmou que gostaria de cortar a participação de sete segundos do presidente norte-americano, Donald Trump, do filme.
Numa entrevista ao San Francisco Chronicle, Columbus, que realizou também os dois primeiros filmes da saga Harry Potter, considera a decisão de incluir o então empresário uma "maldição" à saga que trouxe Macaulay Culkin para a ribalta, mas, ao mesmo tempo, teme ser expulso pela administração Trump caso o corte seja concretizado.
“Tornou-se uma maldição. Tornou-se uma coisa que gostaria que não existisse. Só queria que [a cena] tivesse desaparecido. Se a conseguir [eliminar], provavelmente serei expulso do país. Serei considerado impróprio para viver nos Estados Unidos e terei que voltar para Itália ou algo assim", disse o realizador norte-americano.
Em 2023, Chris Columbus tinha revelado que a participação de Donald Trump não era algo desejado pela produção, sendo uma exigência do agora presidente dos Estados Unidos.
"Como a maioria dos locais na cidade de Nova Iorque, paga-se uma taxa para se poder filmar naquele local. Abordamos o Plaza Hotel, que era propriedade de Trump na altura, porque queríamos filmar no interior, não poderíamos reconstruir o Plaza num estúdio. O Trump disse 'tudo bem mas tenho de participar no filme'", contou Columbus, em entrevista ao Business Insider.
Lançado em 1992, o segundo filme da saga 'Sozinho em Casa', protagonizado por Macaulay Culkin, Catherine O'Hara, John Heard, Tim Curry, Joe Pesci e Daniel Stern, arrecadou mais de 350 milhões de dólares em bilheteira.