O primeiro período de aulas termina esta terça-feira para milhares de alunos e com queixas sobre a falta de professores. Para tentar reduzir o impacto, muitos foram sobrecarregados com mais horas extraordinárias.

Mesmo com o encerramento temporário das escolas para as férias de Natal, o trabalho está longe de terminar para os professores. Segundo muitos, existe excesso de trabalho burocrático, que é há muito reivindicado pelo setor.

No arranque deste ano letivo faltavam sete professores na Escola Secundária D. Pedro V, em Lisboa: 58 horários por preencher com impacto direto em dezenas de alunos. Um problema que marcou este primeiro período, assim como a greve dos não docentes, que fechou escolas em todo o país.

Também no Porto, este final de primeiro período está a ser marcado por queixas de instabilidade em diversas escolas.

O ministro da Educação fez ao início da tarde desta terça-feira um balanço sobre o primeiro período. Fernando Alexandre considera que o plano para combater a falta de professores teve um grande impacto nas escolas e reduziu bastante o número de alunos sem aulas.

O segundo período letivo arranca a 6 de janeiro.