Luísa Sobral é uma autora, música e cantora reconhecida há anos, mas foi durante a pandemia de covid-19 que 'descobriu' o dom para escrever livros para crianças. Já vai em três, desta feita um livro que também é para adultos, sobretudo porque passa pela vida de uma criança até à vida adulta. "Nem Todas as Árvores Morrem de Pé" foi apresentado hoje na 51.ª Feira do Livro do Funchal, num momento de partilha com os leitores assíduos, miúdos e graúdos. A sessão de autógrafos foi apenas o culminar de uma tarde em cheio e de muita luz, apesar de ensombrada pela chuva que, teimosamente, aparecia a espaços.

Mas nem isso afastou os leitores da procura por um momento de palavras de uma mulher, mãe, figura pública que inspira à reflexão. Casa cheia para a apresentação ao ar-livre, apesar da ameaça de chuva, e casa cheia na sessão de autógrafos, como deverá acontecer esta noite, a partir das 20h00, no palco principal com um concerto que promete ser intimista e que irá percorrer os "7 álbuns lançados em nome próprio, pelas músicas que escreveu para outros e por algumas que tanto a marcaram, por histórias vividas, pela poesia que a traçou e pelas memórias dessas coisas pequeninas, bem maiores do que podem parecer. Será um momento único para conhecer o lado mais pessoal da artista", assim se lê num excerto (constante na Fnac) deste projecto denominado "Coisas Pequeninas" e que traz ao Funchal nesta noite de domingo.

Sede de cultura não se mede aos palmos
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O dia na Feira do Livro começou com um Roteiro Literário da Cidade do Funchal, onde quem quis pode fazer um "percurso único onde a literatura ganha vida em cada canto da cidade", que se tornou "uma oportunidade imperdível para conhecer mais sobre a relação entre o espaço urbano e a escrita", que contou com a participação de Luísa Paolinelli, Paulo Perneta, Cristina Trindade e Cátia Vieira Pestana, conforme explicou a FLF.

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Também Natália Bonito deu um espectáculo de magia, com histórias que "ganharam vida e se transformaram em aventuras sensoriais inesquecíveis". Momento de família no stand infantojuvenil com muitas famílias, miúdos e graúdos.

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Os Camachofones estiveram hoje na Feira do Livro do Funchal, mais precisamente em frente à estátua de Gonçalves Zarco, com muto som e criatividade a que este grupo peculiar já habituou residentes e visitantes com os seus instrumentos pouco convencionais há vários anos. E atraiu na 'roda' muitos espectadores.

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Também se pode assistir a uma homenagem a Ana Margarida Falcão na FLF, "momento de partilha e celebração da literatura", com a "apresentação do livro 'Olhares, silêncios e imagens com palavras dentro'", que reuniu Ana Isabel Moniz e Isabel Santa Clara, com moderação de Teresa Nascimento.

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Novamente no stand infantojuvenil, viveram-se "momentos cheios de imaginação e aventuras na apresentação do livro 'Sofia e o Dia da Fotografia', com a autora Sofia Vieira e a "sua divertida Sessão de Contos", onde "os mais pequenos embarcaram numa viagem encantadora pelo mundo dos gatos e das histórias inesquecíveis".

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Há pouco, terminou a apresentação de "Morro da Pena Ventosa", de Rui Couceiro, sessão que decorreu no Teatro Municipal Baltazar Dias, com a participação de Vítor Sousa.

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Como referido, além do concerto de Luísa Sobral, ainda pode este final de tarde/início da noite, assistir a uma opereta intitulada "Camões", de Filipe Gouveia da AGON/CMF, no Teatro Municipal Baltazar Dias, pelas 19 horas. Também poderá estar na sessão de autógrafos de Margarida Tanque, no stand da CMF à mesma hora.

Pelas 19h15, haverá animação de rua "Brainstorm: A tempestade da Cabeça", com o Teatro Bolo do Caco, na Avenida Arriaga.

E depois do concerto, pelas 21 horas, haverá espectáculo denominado "A Arte da Comédia", com dramaturgia e encenação de Eduardo Luiz da ATEF, no Cineteatro de Santo António.