O secretário regional da Economia, José Manuel Rodrigues, visitou esta tarde os serviços da Administração dos Portos da Região Autónoma da Madeira e registou com agrado o aumento de cruzeiros na Região e a qualidade da obra de recuperação da Marina do Funchal.

O governante começou por destacar o recorde do ano passado, onde os números revelam que cerca de um milhão de passageiros chegaram à Madeira a bordo de navios de cruzeiro. Foram 316 escalas que “representam um aumento de 13% em relação ao ano anterior. O impacto da entrada destas pessoas na Região é de cerca de 61 milhões de euros”, explicou.

O Funchal continua a ser um porto atractivo e dos “sete navios lançados no ano passado seis deles atracaram no Porto do Funchal”. Nos primeiros quatro meses deste ano a Madeira recebeu 353.637 passageiros de cruzeiros, “o que representa um crescimento de 16% e um impacto direto na economia regional de quase 30 milhões de euros”, frisou o governante, vincando, ainda, a importância do Porto do Funchal e do mercado de cruzeiros para a economia madeirense.

Depois de cumprimentar e agradecer aos funcionários da APRAM “os excelentes resultados”, José Manuel Rodrigues visitou as obras de recuperação da Marina do Funchal, que devem estar concluídas a meados de maio.

Na sequência do concurso público internacional a exploração da Marina do Funchal foi adjudicada à Associação ‘MarinaFunchal’, que constituiu uma sociedade anónima denominada ‘Marina da Baía do Funchal’. A Concessão de exploração inclui a Zona Comercial, a Zona Náutica e a Zona Marítimo-turística do Cais de Recreio do Porto do Funchal. “O contrato de concessão determina um pagamento à APRAM, como contrapartida inicial, de 500 mil euros, e um pagamento anual de 750 mil euros”, adiantou o Secretário Regional da Economia.

A presidente da APRAM revelou que “as obras estão praticamente concluídas. Em obra, até ao final de junho, fica a construção do posto da GNR”, No entanto Paula Cabaço garantiu que “isso não invalida a passagem da concessão”.

A ‘Marina da Baía do Funchal’ está obrigada a reconhecer os direitos dois utentes, desde que cumpram os regulamentos, mantendo o tarifário vigente até que seja aprovado pela concedente, sob proposta da concessionária, um novo regulamento de tarifas.