A decisão foi tomada na Assembleia de Aderentes, por maioria, que escolheu os dez primeiros candidatos ao parlamento madeirense, sendo a coordenadora regional, Dina Letra, a segunda da lista, adianta a informação divulgada.
"Num momento de grande instabilidade política é importante darmos ao eleitorado a confiança, a estabilidade e a resiliência da luta que Roberto Almada representa para os eleitores de esquerda na Madeira", lê-se na informação divulgada pelos bloquistas madeirenses.
Também indica que o partido vai fazer "uma campanha de proximidade, de propostas e de soluções para os graves problemas que os madeirenses atravessam, a começar pela Habitação".
"O Bloco faz falta no parlamento regional, dizem-nos as pessoas que nos encontram na rua, pois há problemas que ficaram de fora da discussão na Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira", é mencionado na informação.
O objetivo do BE/Madeira é "eleger deputadas e deputados que façam essa luta sem medo e que sejam determinantes na mudança política que a Madeira tanto precisa".
Roberto Almada tornou-se deputado na Assembleia Legislativa da Madeira em 2022, tendo substituído o histórico parlamentar da UDP, Paulo Martins que se retirou da atividade política por motivos de doença, terminando o mandato em 2005.
O Bloco de Esquerda não conseguiu representação parlamentar na legislatura entre 2011 e 2015.
Nas Regionais de 2015, Roberto Almada foi eleito por esta força política que conseguiu ocupar dois lugares no hemiciclo até 2019, deixando de ter deputados nas regionais desse ano.
Técnico superior de Educação Social, Roberto Almada regressou ao parlamento madeirense nas eleições legislativas regionais de 2023, mas falhou a reeleição nas antecipadas de maio de 2024.
AMB // PSC
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