A Presidente da Comissão Europeia apresenta, esta quinta-feira, aos líderes europeus o "plano Rearmar a Europa", que prevê um montante máximo de 800 mil milhões de euros para investimento na defesa.

Antes do encontro, Ursula von der Leyen reforçou a vontade de chegar a um acordo para a paz e sublinhou que é essencial que a Europa tenha poder para se defender.

"A Europa enfrenta um perigo claro e imediato e, assim, sendo, a Europa tem de ser capaz de se proteger, de se defender, tal como temos de colocar a Ucrânia em posição de se proteger e de promover uma paz duradoura e justa, alertou a Presidente da Comissão Europeia, reforçando que este é um " momento decisivo para a Ucrânia" .

Costa defende "novos recursos, novos instrumentos e novos investimentos" em defesa

O presidente do Conselho Europeu reafirma total apoio à Ucrânia. António Costa diz que esta reunião é crucial para desenvolver a segurança europeia e impulsionar a defesa de Kiev.

"A segurança e a defesa da Europa não estão separadas [pois] a segurança e a defesa da Ucrânia reforçam a defesa europeia. [...] Continuaremos convosco agora e continuaremos no futuro, em negociações de paz individuais, quando vocês decidirem que é o momento certo para negociar e, mais importante, no futuro como Estado-membro da UE", disse ainda o ex-primeiro-ministro português, dirigindo-se a Zelensky.

Zelensky agradece a Costa e Von der Leyen por UE "não deixar ucranianos sozinhos"

O presidente ucraniano agradeceu aos líderes europeus pelo forte apoio. Zelensky diz que é bom sentir que os "ucranianos não estão sozinhos" face às pressões norte-americanas.

"Quero agradecer a todos os líderes europeus, em primeiro lugar, pelo forte apoio desde o início da guerra, durante todo este período e na semana passada, por continuarem connosco", disse Volodymyr Zelensky, em declarações junto a António Costa e Ursula von der Leyen, no arranque da cimeira extraordinária dedicada à defesa e apoio à Ucrânia, em Bruxelas.

Os líderes da UE, reunidos, esta quinta-feira, numa cimeira extraordinária em Bruxelas, vão tentar chegar a acordo político para gastar mais em defesa e dar garantias de segurança à Ucrânia, numa altura de ameaças norte-americanas.