A candidatura do PS-Madeira às eleições legislativas nacionais defende a aprovação, por parte do próximo Governo da República, de novos Projectos de Interesse Comum para a Região, apontando como exemplos a conclusão das vias expresso à volta da ilha e o prolongamento da via rápida entre a Ribeira Brava e a Calheta.

Esta manhã, numa acção de campanha no concelho da Ponta do Sol, Emanuel Câmara lembrou que foi com o Governo do PS, liderado por António Costa, que foi aprovada a obra do novo Hospital Central e Universitário da Madeira como Projeto de Interesse Comum, o que resultou na comparticipação de 50% por parte do Estado.

Enaltecendo a sensibilidade do executivo socialista em relação às Regiões Autónomas e apontando o facto de esta obra estar em plena execução e prestes a avançar para a terceira fase, o cabeça de lista do PS assume agora o compromisso de, na Assembleia da República, reivindicar novas obras estruturantes para a Região.

“O PS propõe que possam ser aprovados como Projetos de Interesse Comum vias de comunicação que são muito importantes para a nossa mobilidade aqui na Região”, adiantou, apontando como exemplos a via expresso entre o Arco de São Jorge e a Boaventura e entre o Porto Moniz e a Ponta do Pargo, assim como o prolongamento da via rápida entre a Ribeira Brava e a Calheta – para aliviar a grande pressão de tráfego que se faz sentir na zona oeste – a construção da via expresso para os Canhas e a ligação entre Câmara de Lobos e o Curral das Freiras.

Emanuel Câmara assinalou que compete aos deputados eleitos fazer a ponte entre os governos da República e Regional, considerando que esta ação “será muito importante para concretizar estas vias como Projetos de Interesse Comum, pois são mais-valias para a Região”.

O candidato salientou, por outro lado, que isto mostra que “o PS não é contra o betão, desde que as obras sejam estruturantes e sejam mais-valias para a nossa Região”. Ressalva, contudo, que estas ligações têm de ser bem pensadas, de forma a que se possam manter as estradas antigas, que marcam a diferença na imagem da Região, ao contrário do que aconteceu, por exemplo, na ligação entre São Vicente e o Porto Moniz.