"Ninguém quer que continue o derramamento de sangue, muito menos os ucranianos", afirmou, durante uma intervenção perante o congresso do Partido Trabalhista da Escócia.

"Depois de tudo o que sofreram, de tudo pelo que lutaram, não pode haver uma discussão sobre a Ucrânia sem a Ucrânia e o povo ucraniano deve poder ter um futuro seguro e a longo prazo", acrescentou.

Starmer conversou no sábado com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelenski, a quem transimitiu que na reunião com Donald Trump, prevista para esta semana, defenderá a necessidade de respeitar a soberania da Ucrânia em qualquer negociação com a Rússia.

O líder trabalhista recordou-lhe o "comprimisso férreo" do Reino Unido com a antiga república soviética e de forma a garantir "uma paz justa e duradoura, que ponha fim à guerra ilegal da Rússia", indicou Downing Street, em comunicado.

Ambos os dirigentes acordaram continuar a trabalhar, com outros aliados, para alcançar essa paz, quando na segunda-feira se cumprem três anos do início do conflito atual, com a invasão russa a 24 de fevereiro de 2022.

Starmer, que governa com maioria absoluta, conta com o apoio dos principais partidos britânicos para transmitir ao Presidente dos Estados Unidos a mensagem de que é do seu interesse evitar fazer concessões ao homólogo russo, Vladimir Putin, perante o risco de outro conflito no futuro.

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