Yoon Suk-yeol foi submetido a cerca de 10 horas de interrogatório pela agência governamental anti-corrupção, depois de ter sido detido na residência presidencial ao início do dia.
Após uma primeira tentativa falhada de deter Yoon, no início de janeiro, agentes do Gabinete de Investigação da Corrupção (CIO) e da polícia chegaram hoje em grande número, antes de amanhecer, à residência presidencial, num bairro nobre de Seul, de onde o ex-governante não saía há semanas.
Numa mensagem de vídeo gravada antes de as forças da ordem invadirem a residência presidencial esta manhã, Yoon disse que concordou submeter-se ao interrogatório "para evitar qualquer infeliz derramamento de sangue".
"Decidi responder ao Gabinete de Investigação de Corrupção", anunciou Yoon, acrescentando que não reconhece a legalidade da investigação.
O Presidente deposto, que está a ser investigado por rebelião, na sequência da declaração de lei marcial em 03 de dezembro, é o primeiro presidente da Coreia do Sul em exercício a ser detido.
Yoon pode permanecer sob custódia policial durante 48 horas, ao abrigo do atual mandado. Os investigadores terão de solicitar um novo mandado para prolongar a detenção.
SCA (CAD) // APN
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