O Chefe de Estado destacou que a conclusão de um acordo de reféns é "um imperativo humanitário, moral e judaico".

"Consolamo-nos ao ver o regresso de Omer Wenkert, Eliya Cohen, Tal Shoham e Omer Shem Tov, que foram brutalmente tomados como reféns há 505 dias, juntamente com Avera Mengistu", disse Herzog, em comunicado divulgado pelo gabinete de imprensa do Presidente, ao comentar a libertação de hoje.

Estes reféns foram entregues pelo Hamas à Cruz Vermelha em duas cerimónias organizadas no centro e no sul da Faixa de Gaza.

"Regressam das profundezas do inferno para começarem o processo de cura e recuperação junto das amadas famílias, que lutaram por eles, com todas as forças", acrescentou.

Herzog referiu-se também à identificação, esta madrugada, do corpo da refém israelita de ascendência argentina Shiri Bibas, cujo cadáver foi entregue pelo Hamas, depois de na quinta-feira entregar a Israel o corpo de outra mulher, palestiniana, notícia que afirmou ter recebido com "profunda tristeza".

"A finalização de um acordo de reféns é um imperativo humanitário, moral e judaico. Como temos ouvido dos testemunhos dos reféns que regressaram nas últimas semanas, têm uma grave necessidade humanitária e o regresso imediato é vital", escreveu na nota.

No documento, o Presidente israelita afirmou que deve ser feito "tudo o que for possível" para resgatar todos os reféns do cativeiro em Gaza, "até ao último!".

A libertação destes reféns corresponde à sétima troca de capturados israelitas por presos palestinianos, dos quais se espera que Israel liberte hoje cerca de seis centenas.

AH // ACL

Lusa/fim