
"Condeno fortemente o ataque terrorista em Pahalgam, Jammu e Caxemira", escreveu o chefe de Governo na rede social X, sublinhando que os "responsáveis por este ato hediondo serão levados à justiça".
"Não serão poupados!" garantiu o governante, na mesma mensagem.
Modi salientou ainda que os "planos nocivos nunca serão bem sucedidos", frisando que a "determinação inabalável" em combater o terrorismo "tornar-se-á ainda mais forte".
Uma fonte da polícia indiana, citada pela agência noticiosa France-Presse (AFP), informou que o número de mortos num ataque de homens armados na parte indiana de Caxemira tinha subido para 24.
Os números iniciais davam conta de pelo menos cinco vítimas e de vários feridos na sequência de um tiroteio de homens armados contra turistas na Caxemira controlada pela Índia.
Ainda não foi anunciado um balanço oficial, mas as autoridades descreveram o ataque como o pior dos últimos anos contra civis.
A polícia indiana afirmou que se tratou de um "ataque terrorista" realizado por combatentes que lutam contra o domínio indiano na região da Caxemira, perto da cidade turística de Pahalgam.
Os primeiros relatos indicaram que homens armados dispararam contra turistas, na sua maioria indianos, que visitavam o vale de Baisaran, a cerca de cinco quilómetros de Pahalgam.
As autoridades locais reforçaram o dispositivo de segurança, incluindo o destacamento de mais operacionais das forças de segurança, e isolaram a zona, iniciando uma busca pelos agressores.
Até ao momento, nenhum outro detalhe foi divulgado pelos responsáveis locais.
Cerca de 3,5 milhões de turistas visitaram Caxemira em 2024, a maioria dos quais turistas indianos, de acordo com dados oficiais.
Em 2023, a Índia acolheu uma reunião de turismo do G20 (as 20 maiores e emergentes economias do mundo) em Srinagar sob um forte esquema de segurança para mostrar que a calma tinha regressado à zona, após a repressão que se seguiu ao cancelamento da autonomia limitada da região por Nova Deli, em 2019.
Os rebeldes na região de maioria muçulmana têm travado uma insurgência desde 1989, exigindo a independência ou uma fusão com o Paquistão, que controla uma parte mais pequena da região de Caxemira e que, tal como a Índia, reivindica toda a região.
Os combates abrandaram desde 2019, quando o Governo de Modi impôs o controlo direto do território após revogar a sua autonomia parcial.
A Índia, que tem 500 mil soldados permanentemente destacados no território, acusa regularmente o Paquistão de apoiar os militantes.
Islamabad nega esta acusação, afirmando dar apenas o seu apoio à autodeterminação de Caxemira.
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