
O PAN-Madeira reagiu esta quarta-feira à morte trágica de uma criança de 12 anos, alegadamente por suicídio, na Madeira, conforme noticiou hoje o DIÁRIO, com apelos veementes ao reforço urgente de psicólogos nas escolas da Região.
O partido expressou pesar pelo sucedido, considerando que este caso “profundamente perturbador” deve servir de alerta para toda a sociedade. O bullying, sublinha o PAN, continua a ser uma realidade com “consequências psicológicas duradouras e, por vezes, fatais”.
Em comunicado, o partido denuncia a “gritante falta de psicólogos” nas escolas madeirenses, alertando que a ausência de profissionais de saúde mental compromete a capacidade de identificar sinais de sofrimento, intervir em situações de exclusão e acompanhar adequadamente as vítimas.
Para Válter Ramos, vice porta-voz do PAN-Madeira, “não basta lamentar depois da tragédia. Enquanto as nossas escolas continuarem sem os meios necessários para garantir apoio psicológico eficaz, continuaremos a falhar às nossas crianças. Ter psicólogos escolares em número suficiente não é um luxo, é uma urgência.”
O PAN defende a criação de equipas multidisciplinares em todos os estabelecimentos de ensino da Madeira, compostas por psicólogos, assistentes sociais e técnicos especializados, com capacidade de intervenção preventiva e acompanhamento sensível e eficaz.
Num momento marcado pelo luto, o partido dirigiu condolências à família da criança falecida e apelou ao Governo Regional para que assuma a saúde mental infantojuvenil como uma prioridade. O objectivo, refere o PAN, deve ser o de garantir “ambientes seguros, saudáveis e livres de violência” para todas as crianças e jovens da Região.