
No livro "Azul Até Ao Fim", publicado em outubro passado, o ex-presidente do FC Porto elaborou uma lista de convidados para o seu funeral. A atual direção do emblema da Invicta não integra o lote de escolhidos.
Numa das passagens da última obra de Jorge Nuno Pinto da Costa, o antigo líder dos 'azuis e brancos' revelou que, para além dos elementos da atual direção do FC Porto, não pretendia contar com as presenças de alguns ex-atletas, tais como Antero Henrique, Hélton, Maniche, Eduardo Luís, André ou António Sousa, todos eles considerados "traidores".
"Poderia acrescentar mais nomes como Antero Henrique, Raul Costa, Joaquim Oliveira, Tiago Gouveia, Pedro Bragança, mas não é preciso porque estou certo de que não terão "lata" para lá ir", lê-se.
Por outro lado, Pinto da Costa fazia questão de ter no seu funeral outros nomes do universo portista:
"Gostava de ter ao meu lado: o António Henriques, o Pedro Pinho, o Quintanilha, o Fernando Póvoas, o Luís Gonçalves, o António Oliveira, o Hugo Santos, a Sandra Madureira, o Fernando Madureira, o Caetano e o Marcos Polónia."
Jorge Nuno Pinto da Costa, ex-presidente do FC Porto, clube no qual se estabeleceu como dirigente mais titulado e antigo do futebol mundial entre 1982 e 2024, morreu no sábado aos 87 anos, vítima de cancro.
Pinto da Costa tinha sido diagnosticado com um cancro na próstata em setembro de 2021 e agravou o seu estado de saúde nas últimas semanas, menos de um ano depois da derrota para a presidência do clube frente a André Villas-Boas.