
A Ordem de Santo Agostinho, à qual o novo Papa, Leão XIV, pertence, foi criada em 1244 com a Bula "Incumbit nobis", do Papa Inocêncio IV e recebeu um novo impulso em 1256 com o Papa Alexandre IV.
Segundo o Anuário Católico, sobre o carisma e missão da Ordem, os agostinianos fomentam "a experiência de Deus dedicando-se ao estudo e à vida interior", à vida apostólica segundo as necessidades da Igreja, dedicação ao trabalho (manual ou intelectual) para o bem da comunidade, e "busca de Deus e interioridade".
Em Portugal, a Ordem de Santo Agostinho, segundo a Agência Ecclesia, voltou ao país em 1974, depois de ter sido expulsa em 1834.
A Ordem, cujos frades eram chamados popularmente como 'gracianos' pelo seu vínculo a Nossa Senhora da Graça, regressou oficialmente a Portugal a 20 de janeiro de 1974, com a posse da Paróquia de São Vicente na cidade da Guarda. Assumiu depois o serviço pastoral de três paróquias em Arruda dos Vinhos e outras três em Sobral de Monte Agraço, no Patriarcado de Lisboa.
A Ordem foi criada pelo Papa Inocêncio IV, que uniu os diversos grupos eremíticos espalhados por Itália, pedindo-lhes que adotassem um mesmo estilo de vida e a Regra de Santo Agostinho, que inclui, entre outros princípios, a pobreza, a obediência, o desapego do mundo, a repartição do trabalho e a caridade.
Com um novo impulso dado à Ordem pelo Papa Alexandre IV os agostinianos entraram para o grupo das ordens mendicantes, que vivem de doações e se dedicam à pregação, evangelização e serviço aos pobres.
O cardeal nascido em Chicago, Estados Unidos, e de nacionalidade peruana Robert Francis Prevost, 69 anos, foi eleito Papa pelos 133 cardeais e assumiu o nome de Leão XIV.
Os cardeais reunidos na Capela Sistina elegeram o 267.º bispo de Roma e também líder da Igreja Católica no segundo dia do Conclave.