Nove pessoas morreram nas estradas portuguesas desde sexta-feira. É o balanço mais recente da Operação Natal e Ano Novo da GNR. Nos últimos dias, a GNR registou quase mil acidentes, que provocaram 26 feridos graves, 275 pessoas ficaram com ferimentos ligeiros.
Os dados revelados esta manhã pela GNR mostram que mais de 500 condutores acusaram excesso de álcool no sangue. Foram detidas 270 pessoas.
A GNR iniciou a 18 de dezembro a Operação Natal e Ano Novo 2024/2025, que se prolongará até 2 de janeiro de 2025. Esta operação tem como objetivo reforçar o sentimento de segurança dos cidadãos, através de ações de prevenção (proximidade) e de patrulhamento, nos locais de maior afluência de pessoas, com foco na Operação "Comércio Seguro".
Segundo o comunicado da GNR, serão realizadas paralelamente ações de fiscalização e de segurança rodoviária, nos períodos de esforço do Natal e Ano Novo, nas vias com maior fluxo de trânsito, de forma a garantir que as festividades e as deslocações decorram em segurança, em todo o território nacional.
No âmbito da operação, a GNR orienta o patrulhamento para os locais de festividades e de concentração de pessoas, zonas residenciais, de diversão, comerciais e industriais, com o objetivo de garantir a segurança e tranquilidade públicas, prevenir as infrações, dissuadir e combater a criminalidade, incluindo o patrulhamento rodoviário nas vias mais críticas, para garantir elevados níveis de segurança pública.
Sobretudo nos períodos de Natal e Ano Novo, e à semelhança de anos anteriores, é expetável um aumento do movimento de pessoas em todo o Território Nacional, o que se reflete num grande aumento do tráfego rodoviário, e consequentemente, no incremento de práticas associadas a comportamentos de risco e excessos por parte de alguns condutores.
Na Operação Natal e Ano Novo 2024/2025, a GNR pretende cumprir dois grandes objetivos:
"A diminuição da criminalidade geral, com ênfase na prevenção de ilícitos criminais, através de ações de sensibilização e patrulhamento e o reforço do policiamento de proximidade junto das pessoas mais vulneráveis;
A diminuição da sinistralidade rodoviária, através de ações de fiscalização orientadas para os locais de maior fluxo rodoviário, especialmente nos períodos do Natal e do Ano Novo", refere o comunicado.