O parceiro de coligação de Luís Montenegro diz que a AD não fará qualquer acordo com o Chega.

Nuno Melo foi convidado do Podcast Política com Assinatura, da Antena 1, onde falou sobre a crise política e as eleições legislativas antecipadas de 18 de maio.
O ministro da Defesa afasta qualquer entendimento pós-eleitoral com o Chega e, como tal, fez um apelo ao voto útil.
"Os votos devem ser [para quem é eleitorado do centro-direita] concentrados na Aliança Democrática porque se nós não vencermos as eleições, o beneficiário será o Partido Socialista."
Nuno Melo considera que Luís Montenegro foi um bom primeiro-ministro e garante que tudo fará para que continue a sê-lo.
Na mesma entrevista, Nuno Melo voltou a distanciar-se não só do Chega, mas também da Iniciativa Liberal.
"Começando pela Iniciativa Liberal, o CDS não é mercado. O CDS não transforma as pessoas no custo de oportunidade das políticas económicas (...) nós sabemos que não nascemos todos com as mesmas oportunidades", afirmou.
Sobre o partido liderado por André Ventura, acusa-o de ser "um pedaço de plasticina".