
Vários membros do movimento Renovação Comunista subscreveram um manifesto para uma coligação de Esquerda na Câmara de Lisboa, que não contará com o apoio do PCP.
O apelo para que os comunistas se unam a PS, Bloco de Esquerda, Livre e PAN é assinado por membros da chamada Renovação Comunista, como o histórico Carlos Brito.
O ex-dirigente do PCP disse à SIC que é um apelo que deixa ao partido, tendo em conta a disponibilidade dos restantes partidos de esquerda.
À SIC, os comunistas, que já comunicaram ao PS que não irão integrar essa frente, confirmam que vão sozinhos a votos com João Ferreira.
"Com este partido, as probabilidades de vitória aumentam substancialmente, sem ele, torna-se mais incerto alcançar esse objetivo", lê-se no manifesto.
Moedas “foi incapaz de alterar as políticas sociais da autarquia"
No manifesto "Lisboa: a coragem para mudar", a que a SIC teve acesso, escreve-se que a convergência “não seria inédita para o PCP” e “seria estranho se preferisse o isolamento” a uma solução que agrada aos eleitores.
Os subscritores do manifesto explicam que uma coligação de esquerda é necessária porque Carlos Moedas, autarca lisboeta, “foi incapaz de alterar as políticas sociais da autarquia, nomeadamente, a habitação, mobilidade, limpeza e apoio aos idosos”.
“Para Carlos Moedas, o que contou nestes quatro anos foi fazer da cidade uma metrópole virada para a especulação da habitação e comércio, esquecendo-se do mais importante: as pessoas que nela vivem.”