
"A meta do 'Youth Technical Training Program' [YTTP] é capacitar 1.000 jovens africanos até o final de 2026, abrangendo diversos países e setores estratégicos", disse à Lusa o presidente do Instituto Brasil-África, João Bosco Monte, frisando que, depois de Angola e Guiné Bissau, outros países africanos de língua oficial portuguesa estão nos planos estratégicos da instituição.
"Moçambique, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe são exemplos de países que apresentam grande potencial para receber futuras edições do programa, considerando as suas necessidades específicas e a relevância de setores estratégicos como agricultura, pesca, turismo sustentável e energias renováveis", justificou.
O compromisso com o continente africano passa pela capacitação técnica dos jovens e pela promoção do "intercâmbio de conhecimento entre os participantes, fomentando uma rede de jovens profissionais qualificados que possam liderar iniciativas transformadoras nas suas comunidades e setores de atuação", garantiu o responsável brasileiro.
Entre 07 e 18 de abril, 50 jovens angolanos vão estar nas cidades brasileiras de Ilhéus e Itabuna, no estado nordestino da Bahia, para serem capacitados na produção do cacau.
Já entre 05 e 16 de maio, no estado brasileiro do Ceará, principal produtor de castanha de caju no país, o Instituto Brasil-África vai treinar 50 jovens guineenses na indústria de caju.
MIM // MLL
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