
A indústria espacial está em plena transformação, impulsionada por avanços tecnológicos, novas colaborações e um interesse crescente de empresas privadas. No mais recente episódio de O Futuro do Futuro, o jornalista João Miguel Salvador conversa com João Brito, diretor da divisão de Smart & Reliable Systems da Critical Software, sobre o futuro da economia espacial e os desafios que se colocam à exploração do espaço.
A Critical Software, empresa portuguesa com um papel relevante no setor aeroespacial, acaba de anunciar uma parceria com a norte-americana Turion Space, reforçando a presença do país no setor. Esta colaboração insere-se num contexto de crescente investimento privado e de novas oportunidades na chamada new space economy, onde empresas inovadoras procuram democratizar o acesso ao espaço e torná-lo mais sustentável.
Mas quais são os grandes desafios da atualidade no setor espacial? A necessidade de garantir a segurança e fiabilidade dos sistemas espaciais continua a ser uma prioridade maior, exigindo soluções robustas e inovadoras. A democratização do espaço nunca poderá pôr em causa a segurança. E ela até pode ser reforçada.
À conversa com o Expresso, João Brito abordou também o impacto da colaboração internacional no avanço da tecnologia espacial.
Além disso, a integração de inteligência artificial e computação avançada estão a mudar a forma como exploramos o universo. Mas isto acontece especialmente no que diz respeito aos sistemas instalados na Terra, uma vez que o consumo energético continua a ser uma questão no Espaço.
Mas para onde caminha a economia espacial?
Segundo João Brito, nos próximos anos veremos um crescimento ainda maior do setor, com aplicações práticas que vão além da exploração espacial tradicional. Tecnologias desenvolvidas para o espaço já estão a impactar áreas como telecomunicações, agricultura e monitorização ambiental, demonstrando o potencial desta indústria para transformar a vida na Terra.
O episódio desta semana de O Futuro do Futuro deixa uma mensagem clara: o espaço já não é apenas o domínio de governos e grandes agências espaciais. Empresas tecnológicas, startups e colaborações internacionais estão a redefinir a economia espacial, tornando o acesso ao espaço mais acessível, sustentável e inovador.
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