
Os 133 cardeais eleitores, de 70 nacionalidades, que estiveram esta quarta-feira fechados, pela primeira vez, na Capela Sistina, em Roma, para o Conclave eleitoral ainda não decidiram quem será o 267.º Papa da Igreja Católica, sucessor de Francisco. O cardeal escolhido terá de obter 89 votos.
Serão feitas, a partir de quinta-feira, quatro votações diárias, duas de manhã e duas de tarde.
Ao final de cada conjunto de votações, os boletins serão queimados e serão adicionados químicos para garantir que o fumo seja negro, no caso de uma votação não conclusiva, ou branco, no caso de uma votação que eleja o 267.º líder da Igreja Católica.
Ao fim de três dias de votação sem uma maioria de dois terços, os cardeais suspendem a votação durante um dia.
Os trabalhos do conclave são dirigidos pelo secretário de Estado de Francisco, Pietro Parolin, por ser o primeiro da precedência hierárquica dos eleitores presentes.
A ordem de votação dos cardeais também está definida pelos serviços, de acordo com a precedência de cada um na hierarquia formal do Vaticano, ficando, no caso dos portugueses, o patriarca emérito de Lisboa Manuel Clemente com o número 38, seguindo-se António Marto (59.º), Américo Aguiar (97.º) e Tolentino de Mendonça (118.º).
Depois da eleição e do fumo branco, o novo Papa irá escolher o seu nome e será apresentado aos fiéis presentes na Praça de São Pedro.