O deputado do Chega à Assembleia da República, Francisco Gomes, afirmou que o Estado português se comporta como um verdadeiro “estado ladrão”, que é "forte a cobrar impostos, mas fraco a devolver aos portugueses aquilo que é seu por direito." Para o deputado, “temos um Estado que é agressivo na cobrança, mas atrofiado na a~cção. Cobra tudo a todos, mas não resolve nada”.

Diz que os sucessivos governos têm preferido alimentar uma "teia de subsidio-dependência" em vez de investir nos serviços públicos essenciais. “Enquanto os hospitais estão degradados, as escolas sem meios e o custo dos transportes em valores criminosos, o Estado continua a distribuir subsídios a quem não quer trabalhar e a quem faz da vida de café um modo de subsistência à custa dos outros.”

“Os subsídios deviam servir apenas para quem não pode trabalhar por razões sérias, como problemas graves de saúde ou perturbações emocionais. Quem pode trabalhar, deve trabalhar. Não podemos continuar a sustentar a preguiça e a alimentar aqueles que querem parasitas de quem trabalha de sol a sol.”, acrescenta o deputado.

Francisco Gomes defende que é urgente reforçar a fiscalização e acabar com os abusos nos apoios sociais, garantindo que os recursos do Estado são usados para proteger os que realmente precisam e não para financiar uma cultura de oportunismo. “Temos de fiscalizar, cortar os abusos e devolver justiça ao sistema.”

O deputado propõe ainda uma auditoria às contas do Estado, para identificar organismos inúteis e estruturas artificiais que só servem para absorver verbas públicas. “Existem institutos e organizações que vivem exclusivamente de subsídios e que nada fazem de relevante para a sociedade. São fachadas para alimentar clientelas.”

“O dinheiro que hoje alimenta quem não faz nada devia estar a garantir salários decentes, pensões justas e apoios reais às famílias portuguesas. Mas está a ser desviado por um Estado cúmplice, que é fraco com os fortes e forte com os fracos.” Francisco Gomes, deputado na Assembleia da República

Francisco Gomes garante que o partido vai continuar a lutar contra esta realidade, defendendo uma governação que valorize o esforço, o trabalho e a justiça na utilização dos recursos públicos. “O Estado deve ser aliado de quem trabalha, não o seu carrasco. O dinheiro dos portugueses tem de servir os portugueses”