As autoridades norte-americanas estão a investigar se existe alguma ligação militar entre o responsável pelo atropelamento mortal em Nova Orleães e o condutor de um veículo que explodiu à porta de um hotel em Las Vegas, segundo avança a NBC News.

A emissora norte-americana adianta que ainda não é claro se os dois condutores se encontraram alguma vez durante o tempo que serviram no exército. No entanto, o jornal local Denver7 confirma a ligação, revelando que ambos os homens terão servido na mesma base militar.

O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, já tinha confirmado que o FBI estava a investigar uma possível conexão entre os dois incidentes, que ocorreram na quarta-feira, sem acrescentar pormenores.

De acordo com o Denver7, Matthew Livelsberger, um veterano de 37 anos, é suspeito de ter alugado um Cybertruck, no Colorado, e de o conduzir até ao Nevada, onde o terá feito explodir. A explosão matou o condutor do Tesla e fez sete feridos.

Novas imagens mostram o momento em que o carro explodiu. Alertamos para as imagens que podem ser consideradas chocantes.

De acordo com as autoridades, foram encontrados morteiros de fogo de artifício e jerricans na bagageira do veículo.

Algumas horas antes, Shamsud-Din Jabbar, também veterano do exército, atropelou uma multidão que festejava a passagem de ano, no Bairro Francês, em Nova Orleães. O ataque fez pelo menos 15 mortos e mais de 30 feridos.

Shamsud-Din Jabbar publicou vídeos nos quais admitia ter sido inspirado pelo Daesh, de acordo com a informação dada pelo FBI ao Presidente dos EUA. Bidendisse que os vídeos também revelam que o autor do crime tinha "vontade de matar".

Além da possível ligação militar, as autoridades confirmam que ambos os veículos usados nos incidentes foram alugados através da Turo, uma empresa de carsharing.

“Não acreditamos que qualquer um dos locatários tinha antecedentes criminais que os identificassem como uma ameaça à segurança, e não temos conhecimento de nenhuma informação que indique que os dois incidentes estejam relacionados”, adianta a empresa através de um comunicado citado pela agência Reuters.

“Estamos devastados por estes incidentes horríveis e continuamos empenhados em ajudar as autoridades.”