
Jair Bolsonaro, que liderou o Brasil entre 2019 e 2022, chegou por volta das 10:15 [13:15 em Lisboa] ao palco onde irá discursar, abrindo caminho entre os manifestantes vestidos de amarelo e verde, cores do país.
No pódio, um cartaz mostra o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, erguendo o punho após o ataque durante a campanha eleitoral na Pensilvânia, em julho do ano passado.
"Queremos mandar uma mensagem para o Brasil e para o mundo", afirmou Bolsonaro, num vídeo publicado no início da semana nas redes sociais.
À AFP, José de Souza Vitorino, um ex-militar de 64 anos, afirmou ter marcado presença por querer "deixar um Brasil melhor" para os seus filhos.
"São tempos sombrios", acrescentou.
O lema da manifestação é amnistia para os condenados por envolvimento nos motins de 08 de janeiro de 2023 em Brasília, uma semana após a tomada de posse do atual Presidente, Luiz Inácio Lula da Silva.
Nesse dia, milhares de apoiantes de Bolsonaro invadiram e destruíram o palácio presidencial, parlamento e o Supremo Tribunal Federal.
Os tumultos foram uma das razões pelas quais o Ministério Público acusou, em fevereiro, o antigo presidente de um alegado plano de golpe de Estado para se manter no poder.
Acusado de liderar uma "organização criminosa" com uma conspiração de longa data para o efeito, Bolsonaro arrisca-se a uma pena cumulativa de mais de 40 anos de prisão.
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Lusa/fim