
De acordo com a estrutura sindical, a decisão, por unanimidade, foi tomada após reuniões realizadas com os docentes das Escolas Portuguesas no Estrangeiro (EPERP) e é uma resposta à "falta de solução por parte do Ministério da Educação, Ciência e Inovação (MECI) para assegurar aos professores contratados e de quadros de escola" nestas escolas "as garantias equivalentes aos docentes em mobilidade,", que "está a colocar em causa a permanência destes nas escolas e as suas vidas em suspenso".
"Reféns desta situação criada pelo MECI, os docentes dão continuidade às greves de finais de fevereiro e março exigindo uma solução rápida", lê-se no comunicado do S.TO.P.
Segundo o sindicato, "sem condições para se manterem nos países, devido aos altos custos associados, os docentes estão já a considerar o regresso a Portugal, o que na prática se traduzirá na falta de docentes nas EPERP ou num corpo docente altamente precário e sem possibilidade de garantir a necessária continuidade pedagógica".
"Desde maio do ano passado que o MECI afirma nas reuniões negociais que pretende limitar as mobilidades, devido à falta de professores nas escolas em Portugal. Sem professores nos quadros e sem professores em mobilidade, as EPERP ficarão fragilizadas para continuar a sua missão do ensino português no estrangeiro", refere o S.TO.P.
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Lusa/fim