O partido Ergue-te quer abolir o direito à greve e reformular a atividade dos sindicatos, assim como revogar a lei da Interrupção Voluntária da Gravidez (IVG) e a lei do casamento entre pessoas do mesmo sexo.

Segundo consta no seu programa eleitoral, o partido de extrema-direita defende a necessidade de alterar a atividade dos sindicatos para "salvaguardar, em primeiro lugar, os direitos das populações, o direito ao trabalho dos outros", considerando que estas são prejudicadas pelas "políticas criminosas" dos "sindicatos políticos".

Em relação à IVG, o Ergue-te considera que a lei vigente "banaliza uma situação que apenas deveria ser permitida em casos mesmo muito excecionais" e, como tal, pretende revogá-la e vedar qualquer financiamento estatal aquele ato médico.

Lê-se ainda no programa a intenção do partido de criar o Ministério da Família assim como fundir o Ministério da Educação com o da Cultura.

No que toca a justiça o Ergue-te quer aumentar a molura penal mais gravosa para 40 anos, especificamente para homicídios e crimes contra crianças, assim como para tráfico de droga.

Na mesma linha, o partido quer tornar obrigatório que os "reclusos trabalhem durante o período da sua reclusão".

Em matéria de imigração, o partido de extrema-direita pretende dar início a "deportações maciças" e repor o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).

Em termos de fiscalidade o Ergue-te quer reduzir a taxa de IVA normal para 16% e considera que tal medida "seria muito benéfica nas zonas junto à fronteira ao permitir elevar os níveis de consumo do lado português".