"Nós andávamos na ordem de mil milhões de meticais [15 milhões de euros], em termos de planificação, mas infelizmente a cabimentação não chega lá. Conseguimos trabalhar com cerca de 300 milhões de meticais [4,5 milhões de euros]", disse à imprensa o delegado da ANE na província e cidade de Maputo, no sul do país, Dade Novelo.

Segundo o representante, o défice no orçamento destinado a esses trabalhos reduz a extensão das estradas que podem ser alvo de obras de manutenção, o que causa a degradação das mesmas.

"Infelizmente temos algumas vias que não são mantidas há mais de 10 anos, podemos imaginar em que situação se encontram", explicou.

Já em novembro, a Administração Nacional de Estradas de Moçambique tinha avançado que precisava de, pelo menos, 180 milhões de meticais (2,6 milhões de euros) para manutenção de estradas só na época chuvosa 2024-2025 em Maputo, capital moçambicana.

"Este valor tanto pode ser superior ou inferior dependendo daquilo que possa ser o dano na rede de estradas. Existem secções críticas e cíclicas onde se verificam estes fenómenos de cheias, alagamentos e alguma transitabilidade condicionada, mas estamos em prontidão", disse Dade Mendes, delegado da ANE na província de Maputo.

 

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