
Uma conselheira de Donald Trump anunciou na quinta-feira que os EUA iam anular os contratos que tinham com as três principais agências noticiosas internacionais.
Kari Laque escreveu nas redes sociais que os EUA "não devem pagar empresas de comunicação estrangeiras para lhe dizerem quais são as notícias".
Apontou em particular para para a Agência France-Presse (AFP), Associated Press e Reuters.
Lake tornou-se no mês passado conselheira especial da US Agency for Global Media (USAGM), um organismo público que supervisiona vários meios ativos no estrangeiro, como a Voice of America e a Radio Free Europe / Radio Liberty.
"Agi hoje para anular os contratos onerosos e desnecessários da US Agency for Global Media com as agências de notícias, entre os quais contratos de dezenas de milhões de dólares com Associated Press, Reuters e a Agence France-Presse", escreveu Lake. "Nós próprios devemos produzir a informação. E se não for possível, o contribuinte norte-americano deve saber porquê", acrescentou.
Entretanto, Elon Musk, a quem Trump confiou uma missão de cortar nas despesas públicas, defendeu o "encerramento" da Voice of America e da Radio Free Europe, que considera inúteis, pouco escutados e caros.