
O médico cardiologista Leandro Echenique afirmou, numa conferência de imprensa, que Bolsonaro, de 70 anos, está "consciente" após a operação que terá ocorrido "sem complicações".
O mesmo médico classificou a cirurgia como "um procedimento muito complexo" e explicou que agora nos cuidados pós-operatórios "o organismo do paciente acaba tendo uma resposta inflamatória muito importante, fica muito inflamado", portanto, "todas as medidas preventivas serão tomadas".
Já o chefe da equipe cirúrgica, Cláudio Birolini, relatou aos jornalistas que o intestino do ex-presidente brasileiro estava "bastante danificado" e os médicos tiveram que analisar o órgão centímetro a centímetro e acrescentou que vai demorar a retomar a alimentação oral, e por isso "não há expectativa de melhora rápida".
"Nosso objetivo é que ele tenha uma vida normal, sem restrições", afirmou o médico-cirurgião.
Bolsonaro, que governou entre 2019 a 2022 e mantém uma agenda política ativa como principal representante da direita no Brasil, está internado desde sexta-feira após sentir dores ao participar de atos no estado do Rio Grande do Norte.
No domingo, o ex-presidente brasileiro passou por uma cirurgia de 12 horas para tratar uma "suboclusão intestinal" -- uma obstrução parcial do intestino causada por aderências formadas após múltiplas cirurgias anteriores, associada às sequelas de um ataque à faca que sofreu em 2018.
CYR // ANP
Lusa/Fim