
Francisco Gomes, O deputado do Chega (CH) à Assembleia da República, visitou o quartel dos Bombeiros Voluntários da Calheta e elogiou o trabalho realizado quel classificou como “competente, dedicado e insubstituível”. O deputado sublinhou que os bombeiros voluntários são “um exemplo de serviço público genuíno e de compromisso com a proteção das comunidades”.
Francisco Gomes identificou três situações que não podem continuar a ser ignoradas. Em primeiro lugar, a gratificação baixa dos bombeiros voluntários, que recebem pouco mais de três euros por hora e ainda são obrigados a pagar IRS sobre esse valor.
“É vergonhoso que quem protege e salva vidas receba uma gratificação miserável e ainda tenha de pagar impostos sobre ela. Isto é uma afronta e tem de mudar. O Estado não pode continuar a humilhar aqueles que estão na linha da frente da Proteção Civil”, afirmou.
Francisco Gomes também destacou a necessidade de classificar a profissão de bombeiro das associações humanitárias como profissão de risco e de desgaste rápido.
O terceiro ponto identificado foi a necessidade de garantir que os bombeiros das associações humanitárias das Regiões Autónomas passem a receber um subsídio de insularidade, de modo a "reconhecer as especificidades e os custos acrescidos da missão desempenhada fora do território continental".