A “dificuldade de acesso a apoios comunitários”, o “excesso de burocracia” e “a falta de valorização de culturas que fazem parte integrante da identidade económica, social e cultural da Região” são alguns do “principais entraves à produção agrícola”, de acordo com o Chega.

Estas questões foram levantadas durante uma vista do deputado Francisco Gomes a uma exploração agrícola no concelho da Ponta do Sol, que o parlamentar e recandidato à Assembleia da República diz estar integrada na “estratégia de proximidade” do partido para com os profissionais do sector primário na Região Autónoma da Madeira.

“A presença junto das pessoas é fundamental. Quero estar onde os problemas existem, ouvir quem todos os dias enfrenta a dureza do campo e perceber de perto os impactos reais das decisões políticas, pois só assim se pode representar verdadeiramente os interesses da população”, sublinhou Francisco Gomes.

O deputado do Chega disse ainda que o seu partido tem defendido “propostas claras para o sector agrícola”, tais como: “a aceleração no acesso aos fundos europeus, a eliminação de entraves legislativos que desmotivam o investimento privado, a aposta na competitividade da produção nacional e regional, a dinamização da comercialização dos produtos agrícolas da Madeira e o apoio à agricultura tradicional, incluindo através da redução de taxas e encargos administrativos”.