"Esta lacuna de financiamento está [...] a afetar o programa de alimentação escolar em Nampula. Os recursos atuais não permitem a sua continuidade ao longo de 2025", lê-se num relatório do PAM, divulgado hoje.

Segundo aquela agência das Nações Unidas, o défice ameaça ainda a continuidade do Programa de Alimentação Escolar (Pronae), de combate à insegurança alimentar e nutricional entre as crianças em idade escolar em Moçambique.

Acrescenta que o Pronae previa "alcançar mais de 242.000 pessoas em 340 escolas durante o primeiro trimestre de 2025 ano letivo", mas que, "após este período, o programa enfrentará uma interrupção".

O Governo da Noruega desembolsou em julho do ano passado 3,3 milhões de euros ao PAM, para o reforço dos sistemas alimentares adaptados às mudanças climáticas e a expansão dos programas de alimentação escolar no sul de Moçambique.

Com o financiamento, cerca de 500 pequenos agricultores diversificaram a produção agrícola e 17 mil crianças do ensino primário tiveram maior acesso a refeições nutritivas para melhorar a assiduidade escolar.

 

LYCE (PVJ) // JNM

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